A Fundação MS e o Senai iniciaram uma parceria que levará diversas ações para o setor agropecuário do Estado. Estudos foram realizados nos últimos meses pelas instituições, que avaliaram de forma conjunta a possibilidade de atuação em empresas do setor agropecuário e propriedades rurais, por meio de projetos do Senai Educação e Senai Empresas.
Para isso, o gerente do Senai Empresas, Rodolpho Caeser Mangialardo, e o gerente da Unidade do Senai de Maracaju, Luiz Patrick, realizaram uma série de visitas à Fundação MS, com o objetivo de entender melhor o setor. Dessa forma, o Senai poderá oferecer cursos nas áreas de mecânica agrícola e soldagem, com previsão de abertura de turmas a partir de novembro. Além disso, empresas e produtores terão acesso a consultorias, visando melhorias e desenvolvimento da atividade rural.
Segundo o gerente da Unidade do Senai em Maracaju, o objetivo é atender o profissional do agronegócio, junto com a Fundação MS, visando qualidade, desenvolvimento e crescimento na atuação das atividades. As aulas de mecânica e soldagem serão realizadas no Senai Maracaju. “Vamos mostrar os princípios básicos da mecânica agrícola, preparando os profissionais para as particularidades da manutenção e o acompanhamento das máquinas”, reitera Luiz.
Será feito ainda um levantamento das necessidades do agronegócio em várias propriedades rurais, já que são vistas como empresas, que geram trabalho e renda. “O foco do atendimento do Senai é a indústria, e o agro também representa isso. O agro produz, tem tecnologia e inovação e, por isso, é fundamental colocar nossa estrutura para atender a real necessidade desse mercado”, diz o gerente.
Para o diretor-executivo da Fundação MS, Alex Melotto, além de contribuir com setor produtivo por meio das pesquisas realizadas em campo, é relevante estimular a qualificação profissional. “Temos um dos sistemas de produção mais desenvolvidos e isso tem sido reconhecido. Para continuarmos com esse crescimento é importante a união da tecnologia com as capacitações, impulsionando ainda mais a cadeia produtiva em todo o Estado”.