Enquanto a Polícia e forças-tarefa de fiscalização e controle devassam a cada dia os labirintos de ações criminosas praticadas na gestão de seus antecessores, o governo de Reinaldo Azambuja (PSDB) vem cumprindo com êxito a espinhosa tarefa de tirar o Estado do caos financeiro e administrativo. Além de pagar os débitos que herdou, dar fim a centenas de obras inacabadas, honrar compromissos essenciais como a folha salarial do funcionalismo e restabelecer os serviços de primeira necessidade, o Executivo ainda restaura a capacidade de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul sob uma das maiores turbulências econômicas da história.
Azambuja está entrando em seu 26º mês de mandato registrando vitórias que eram consideradas impossíveis em janeiro de 2015, logo que assumiu o cargo. Dizia-se à época que seria impossível, em médio prazo, derrubar dois obstáculos simultâneos: a conjuntura mundial de recessão e o caos local instalado na realidade de uma herança governamental de caos em todos os setores. Entretanto, antes de completar dois anos e meio de governo, já é possível aferir números surpreendentes provando que o Estado já avança além do que seria estimado nas previsões mais otimistas.
Um dos estados que ocupa seguidas posições na ponta dos principais geradores de emprego no País, desafiando a escala anual de crise e retração econômica, Mato Grosso do Sul paga em dia fornecedores e o funcionalismo (com os professores alojados nos melhores níveis nacionais de remuneração), redefine de maneira resolutiva a prestação dos serviços básicos em saúde e educação, destacando-se em posição de liderança no ranking de transparência da Federação. Com tudo isso, ainda retoma o crescimento por meio de uma política de fomento que atrai empresas em diversos segmentos e calça a expectativa de mobilizar até R$ 37 bilhões de investimentos em cinco anos.
EMPREGOS
Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, Mato Grosso do Sul gerou em abril 724 vagas. Foi no mês o único estado com saldo positivo. Fechou o quadrimestre com o melhor desempenho no saldo apurado pelo Cagesd (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão do Ministério. Em apenas uma semana foram ativados 850 novos postos de trabalho só no setor industrial. E os investimentos estão à vista.
No último dia 9 foi inaugurada uma usina da Iaco, em Chapadão do Sul. Sua destilaria de álcool havia contratado inicialmente 900 operários. Com a expansão da planta para a produção de açúcar, mais 150 foram recrutados na região, em Chapadão do Sul, Costa Rica e Paraíso das Águas. Dois dias depois Azambuja inaugurou a Cervejaria Campo Grande, do Grupo RFK. Dona da marca Refriko, a indústria abriu 250 novos empregos.
Segundo o governador, os investidores são atraídos pelos incentivos fiscais e devido ao clima de confiança proporcionado pelos indicadores sociais e econômicos, como evolução positiva do Produto Interno Bruto (PIB), solidez fiscal, transparência e competitividade. Dos R$ 37 bilhões previstos até 2020, o aporte superior a R$ 1 bilhão está em Dourados, com a instalação de complexo industrial da Coamo Cooperativa Agroindustrial e a expansão da unidade de processamento de carne suína do Grupo Seara. São empreendimentos para gerar mais de dois mil empregos diretos.
TRANSPARÊNCIA
Avaliado em 200 quesitos pela Rede de Controle da Gestão Pública, formada por 16 órgãos de fiscalização e repressão liderados pela Controladoria Geral da União (CGU), Receita Federal, Polícia Federal e Ministério Público Federal (MPF), o governo estadual recebeu avaliação positiva em todos os itens. O Estado saiu de uma nota de 2,5 para 10 na pesquisa de acesso do cidadão às contas e ações do Governo. De acordo com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU), o ranking da Escala Brasil Transparente traz Mato Grosso do Sul como o Estado que mais avançou no cumprimento da Lei de Acesso à Informação (LAI).