Ainda que o tamanho da conjuntura recessiva e seus impactos sejam, de fato, assustadores e difíceis de serem eliminados em curto prazo, enfim surgem no horizonte das concretas esperanças os primeiros sinais de reoxigenação econômica e social do País. E ao contemplar essa notícia, que figurou entre as mais badaladas manchetes da semana, é bom que os sul-mato-grossenses administrem a empolgação, mas não deixem de considerar que no plano regional o Estado já vinha demonstrando sua capacidade de enfrentamento da crise.
Nos últimos dois anos o Brasil, de um modo geral, entrava em alerta com os traços ameaçadores da onda inflacionária e os duros indicadores sociais – o ano de 2017 começou com a marca de mais de 12 milhões de desempregados.
E neste cenário, na contramão do mostruário desalentador, vinha trafegando o governo de Mato Grosso do Sul; pagando em dia seus funcionários e com a maior remuneração aos professores entre os estados, além de fazer com sucesso sua parte na retomada de investimentos, sendo um dos principais geradores de empregos da Nação.
Agora, ainda sob os efeitos da ressaca de um dos carnavais com o maior número de foliões nas ruas, os brasileiros entram no mês de março despertados com notícias mais que animadoras. A produção industrial voltou a crescer, com alta de 1,4% depois de 34 meses seguidos em queda. Empregos voltaram a ser oferecidos em alguns setores como na indústria de farmoquímicos, que teve expansão de 21,6%.
As indústrias extrativas alcançaram crescimento de 12,5%, os eletrônicos e ópticos de 18%, os têxteis 10,8% e a metalurgia 4,2%. O agronegócio volta a pontuar nas melhores estimativas, com um recorde histórico já delineado para a próxima safra de grãos.
Este é o contexto no qual se encaixa o Estado governado por Reinaldo Azambuja e refletido nas projeções dos investidores que, de olho nos perfis de competitividade econômica, miram a logística e a sortida disponibilidade de modais de escoamento da produção agrícola, agroindustrial e industrial de que Mato Grosso do Sul está servido.
Terra onde há abundância de água, climas propícios, pecuária de excelência e extensões férteis para as diversas lavouras. Com a infraestrutura viária e logística, no espaço estratégico da credibilidade político-administrativa restaurada, não há como duvidar que, enfrentando e vencendo o dragão da recessão, um novo polo de desenvolvimento está, enfim, apresentando-se aos brasileiros.
GERALDO SILVA