A Prefeitura de Campo Grande lançou nesta sexta-feira (10), no auditório da Câmara Municipal, a Operação Mosquito Zero, contra o mosquito Aedes aegypti – transmissor da dengue, zika, chikungunya e outras doenças como a febre amarela.
A iniciativa é uma parceria entre a prefeitura, Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), Câmara Municipal de Campo Grande e a Caixa de Assistência dos Servidores do Mato Grosso do Sul (Cassems).
O objetivo é reforçar a mobilização social para a prevenção, que é uma das principais ações na diminuição dos focos do Aedes aegypti. Além disso, é importante conscientizar a população de que cada um precisa fazer a sua parte, mantendo quintais limpos e recolhendo materiais inservíveis que possam ser potenciais criadouros do mosquito.
MATAR OU MORRER
A campanha deste ano estabeleceu como tema ‘Operação Mosquito Zero: É matar o morrer’, justamente para chamar a atenção da população e mostrar que os riscos que o município enfrente uma nova epidemia são reais.
De janeiro a dezembro do ano passado, mais de cinco mil casos de dengue foram confirmados e quatro pessoas morreram em decorrência da doença em Campo Grande. E a dengue é apenas uma das preocupações.
Ainda em 2016, foram confirmados 156 casos de zika vírus no município, sendo que 141 acometeram gestantes que precisam de acompanhamento por conta da propensão dos bebês desenvolverem microcefalia. No mesmo período, foram 256 casos notificados de chikungunya, sendo sete confirmados.
AÇÕES DE ROTINA
Neste ano, de janeiro até março, tivemos 449 casos de dengue notificados; 38 de zika e 19 de chikungunya, sendo dois já confirmados.
Apesar dos números ainda serem relativamente baixos, é preciso se manter alerta e ter ações efetivas. Desta forma, a campanha lançada pelo município busca orientar a população através da veiculação de material informativo nas TVs, rádios, jornais impressos, portais de internet, mídias sociais, revistas, outdoors, distribuições de folhetos, telefonia móvel e fixa.
Além da campanha, o trabalho da Secretaria de Saúde continua. São ações de rotinas nos bairros, bloqueios de criadouros com orientação de doentes, eliminação dos criadouros e orientação dos moradores com sintomas, visita aos sábados em casas fechadas, além do mutirão que deve acontecer nas próximas semanas.