As estruturas antigas de madeira, facilmente danificadas pelo peso das cargas e o impacto das intempéries, vão cedendo lugar para pontes de concreto em Mato Grosso do Sul. Trata-se de mais um dos compromissos que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) havia assumido desde a campanha e agora torna-se realidade na planilha de investimentos capitaneados pela Secretaria Estadual de Infraestrutura e Agência de Empreendimentos (Agesul).
Na quinta-feira, 24, Azambuja e o secretário de Infraestrutura Marcelo Miglioli assinaram, com prefeitos e representantes de 20 municípios beneficiados, as ordens de serviço para construção de 42 pontes de concreto. O investimento é de R$ 41,4 milhões, sendo R$ 19,6 milhões dos cofres estaduais e o restante proveniente do governo federal a título de emergência, porque socorre a malha viária de algumas das regiões mais afetadas pelos temporais que castigaram o Estado entre 2015 e 2016.
Ao todo, as 15 empreiteiras vencedoras das licitações realizarão 66 construções para executar as 42 pontes, das quais quatro já entregues: 20 estão em fase de projeto e quatro já tendo sido entregues: em Naviraí, na rodovia MS-487 que faz divisa com o Paraná; em Anastácio, sobre o Córrego Rolador, na MS-170 na Colônia Pulador; em Bela Vista, no Rio Caracol; e em Guia Lopes, sobre o Córrego Santo Antônio. Outras 20 ainda estão em fase de projeto, mas com a reserva de recursos assegurada.
Com esse investimento, serão atendidos com pontes de concreto os municípios de Guia Lopes da Laguna (três), Coronel Sapucaia (uma), Maracaju (uma), Iguatemi (cinco), Paranhos (três), Tacuru (quatro), Dois Irmãos do Buriti (uma), Amambai (três), Sete Quedas (duas), Bela Vista (uma), Caarapó (uma), Deodápolis (quaro), Juti (uma), Novo Horizonte do Sul (três), Jateí (uma), Rio Verde de Mato Grosso (uma), Japorã (uma), Rio Brilhante (duas), Porto Murtinho (duas) e Costa Rica (uma).
Para Marcelo Miglioli, o planejamento financeiro e administrativo do governo possibilitou atender uma das mais significativas necessidades de Mato Grosso do Sul. “Nosso Estado tem a sua economia baseada nas atividades agropecuárias, além de concentrar várias populações em áreas do mapa produtivo. Assim, com pontes de concreto, o sistema econômico se fortalece e se capacita. Porém, o mais importante é que com o suporte à economia e a retomada do desenvolvimento, o progresso se qualifica por promover inclusão social, com segurança e mobilidade”, frisou.