O candidato à reeleição, prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), é um dos piores do Brasil, segundo pesquisa Ibope divulgada ontem no jornal Estado de S.Paulo. Com rejeição de 44% e aprovação de 19%, ele ficou em sétimo lugar no ranking dos gestores mais mal avaliados entre as 26 capitais brasileiras. Além disso, Bernal figura entre os cinco candidatos à reeleição com dificuldades de obter vitória nas urnas ou mesmo passar para o segundo turno, ficando assim na zona de rebaixamento.
Isto porque, se comparar a taxa de desaprovação da sua administração com as intenções de voto (14%), Bernal terá dificuldades para ir para o segundo turno. E, mesmo se for, terá que enfrentar adversários com menor rejeição como é o caso do deputado estadual Marquinhos Trad (PSD) e da vice-governadora Rose Modesto (PSDB).
Com os inúmeros problemas agravados pela crise política da Capital, o atual prefeito Alcides Bernal (PP) também tem a rejeição aumentada pela falta de ações efetivas na resolução dos problemas, demonstrando total incompetência em gestão pública e uma ação centralizadora, onde se diz vítima e perseguido por “fantasmas”. Na pesquisa sobre problemas políticos e administrativos da Capital, sua administração vem sendo considerada como ruim ou péssima por 36,6% e regular, por 31,8%. Apenas 21,5% consideram a gestão como ótima ou boa.
Os números crescem quando os eleitores são questionados sobre a relação entre a gestão dele e a de Gilmar Olarte (eleito seu vice em 2012), que renunciou ao cargo. Para 40% dos 1.356 entrevistados pela pesquisa do Instituto de Pesquisa Vale, a gestão de Bernal está igual a de seu rival e 22% acreditam que está pior. O mesmo número, 22,3%, aponta como uma gestão melhor.