O governador Reinaldo Azambuja comentou durante a visita do governador de São Paulo Geraldo Alckmin que a efetivação de Michel Temer na Presidência da República cria condições para a retomada do crescimento. Reinaldo considera fundamental acelerar as reformas, mas lembra que nesse momento de recessão econômica Temer tem que focar as medidas na geração de emprego e renda. O governador mencionou a Previdência,responsável pela maior fatia do déficit das contas públicas, e a segurança pública área que tem gerado grande ônus para os Estados além da saúde pública.
“O presidente Michel Temer virou a página para retomada do crescimento. Acho que o foco deve ser emprego, emprego, emprego, renda, renda e renda. E o país para retomada do crescimento precisa fazer um conjunto de reformas estruturantes e terá de nossa parte, do PSDB, todo apoio para essas medidas”, comentou o governador.
Reinaldo Azambuja recorda que o Brasil já superou crises e depressão econômica, mas por ser um país de grande capacidade na produção de alimentos tem tudo para recuperar taxas de crescimento e níveis de desenvolvimento que marcaram a economia no início a partir da metade do século passado. No entanto reforça ser necessário desencadear logo um conjunto de medidas.
“Eu fui prefeito na década de 1970 quando o Brasil crescia de 10% a 12% ao ano. Nas décadas de 1930 e 1950, durante 50 anos, o Brasil era o país que mais cresceu no mundo. Então, a capacidade de recuperação da economia brasileira é muito grande, se tiver curso inicial forte, um conjunto de medidas, tem tudo para recuperar. E vamos ajudar naquilo que pudermos”.
Ajuda aos Estados – Para o governador Reinaldo Azambuja o presidente Temer já deu sinais que não vai discricionar a relação com os governos estaduais e essa postura é muito importante para obter apoio às reformas que devem ser estruturantes, com ações imediatas no combate ao desemprego e medidas de médio e longo prazoz para assegurar a estabilidade econômica do país.
“Já tivemos com o presidente Michel Temer e o que a gente espera do novo presidente que ele não deve facilitar a vida do governador A ou B. Ele deve criar uma política de integração do governo federal com os estados para políticas públicas comuns. Nós temos problemas que precisam ser discutidos entre o governo federal e os estados. Segurança pública, por exemplo, é algo que a União está afastada da discussão. Outras questões como saúde Se nós olharmos questões como financiamento de saúde, a União vem transferindo essa responsabilidade a estados e municípios, e ela tem que participar do financiamento da saúde (…)”.
Em relação à Previdência Reinaldo Azambuja analisa que retardar a reforma é muito arriscado. A seu ver a situação crítica chegou à iminência de um colapso. No conjunto de reformas estruturantes considera por isso ser mais urgente a da Previdência, porque afeta não apenas a União, mas também Estados e municípios.
Reinaldo lembra que Temer foi ágil no encaminhamento da questão da dívida dos Estados , daí a expectativa de aceleração das reformas. “Vejo o presidente Michel como um estadista que assumiu o poder definitivamente e que vai poder dialogar com todos os estados e virar a página. Nós não devemos ter um presidente que olhe para partido. Devemos ter um presidente que olhe para o país e para as pessoas, independentemente de partido. Porque se a retomada do crescimento acontecer será bom para todos cidadãos brasileiros. Estou otimista em relação à retomada do crescimento,porque com ele vem o investimento o emprego, a geração de renda. É o que todos nós esperamos no nosso país”. (Assessoria)