A sessão ordinária desta terça-feira (12) contou com a presença do presidente da Seleta (Sociedade Caritativa e Humanitária), Gil Bráz Marques, que fez uso da Tribuna para falar sobre a demissão dos funcionários da instituição.
A convite do presidente da Casa de Leis, vereador Professor João Rocha (PSDB), Gil Bráz afirmou em Plenário que “pedi essa oportunidade para explicar situação de dificuldade enfrentada pela qual as entidades Omep e Seleta estão atravessando nesse momento referente ao encerramento do convênio com a Prefeitura de Campo Grande”, salientou.
O presidente da Seleta destacou que após a inspeção do magistrado responsável pela condução do processo de enceramento do convênio foi determinado prazos e procedimentos para iniciar o processo de desligamento. “Inclusive no mês de maio chegaram a ficar de aviso prévio, mas não ocorreram as demissões por falta de repasse financeiro, causando transtorno com relação a pagamento de férias e recolhimentos fiscais”, reforçou.
Segundo Gil Bráz, “tudo bem se não fosse uma decisão sumária da Prefeitura informando que a partir de maio não mais pagaria os salários, recolhimentos fiscais e as rescisões dos funcionários das duas entidades, Seleta e OMEP. O mais curioso, é que as duas entidades proporcionam para a Prefeitura uma isenção fiscal patronal de mais de R$ 1,1 milhão por mês, ou seja, mais de R$ 7 milhões por ano por entidade, e as duas instituições respondem por essas isenções”, revelou.
O presidente da Seleta afirmou ainda na Tribuna que “quando se usa um slogan ‘as pessoas em primeiro lugar’ não podemos simplesmente desejar e mandar para a insubsistência, 200 chefes de família que prestam serviço para Campo Grande, e imputar a esses trabalhadores o sentimento e a dor da discriminação política e social”, disse.
Por fim, o seletiano Gil Bráz pediu apoio dos vereadores. “Venho a esta egrégia Casa de Leis fazer um apelo em acompanhar os procedimentos referentes ao encerramento dos convênios com a Seleta e OMEP garantindo o desligamento de todos os seus funcionários em conformidade com a legislação trabalhista e que todos os sentimentos que os funcionários das duas instituições estejam vivendo nesse momento, não seja o da injustiça o mais presente nesse processo”, clamou. (Assessoria)