Na luta contra a retirada de direitos, trabalhadores/as em educação de todo o país ocupam o Ministério da Educação (MEC), em Brasília, com um grupo e na parte externa realizam um grande ato com as bandeiras do ensino público gratuito, laico e de qualidade. A ação é em resistência a uma série de direitos ameaçados e tirados pelo atual governo interino de Michel Temer (PMDB), que tem como ministro da educação, Mendonça Filho (DEM).
A Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), se faz presente na luta e reforça o não ao retrocesso no ensino público brasileiro e diz não a ao fim da aposentadoria especial do magistério, ao fim das receitas do petróleo para educação, a ameaça à política salarial dos servidores públicos, como o fim a Lei do reajuste do Piso Salarial Nacional do Magistério e a desvinculação de receitas da educação.
De acordo com presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a FETEMS não poderia deixar de estar presente neste momento histórico. “Não importa o governo, não importa o ministro, quando se mexe nos nossos direitos e a luta que nos resta. Este governo é interino, mas os estragos tem sido e serão permanentes. Estamos vendo um desmonte das conquistas da educação pública do país”, afirma.
Segundo a vice-presidente da FETEMS, Sueli Veiga Melo, o momento é de resistência. “Não podemos aceitar o fim da aposentadoria especial do magistério, não vamos nos aposentar com 70 anos, pois sabemos o que isso significa e todos os dias tem sido notícias uma pior que a outra, portanto vamos participar na luta e mobilizados”, disse.
A ação não tem hora para acabar e dentro do MEC permanecem cerca de 200 trabalhadores e do lado de fora milhares fazem um ato com a condução da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). (Assessoria)