A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul está apoiando a realização da Mostra de Teatro de Rua Esquenta RBTR-MS, que realiza apresentações gratuitas de espetáculos de rua em bairros e comunidades quilombolas de Campo Grande, Nova Alvorada do Sul e Dourados até o dia 17 de junho.
Participam da Mostra os seguintes grupos: Teatro Imaginário Maracangalha, Circo do Mato, Teatral Grupo de Risco, Grupo Simbiose, Circo Le Chapeau (Campo Grande), Palhaço Chalita (Nova Alvorada do Sul), Tri Ato Núcleo Cênico (Dourados), Cia Theastai (Dourados) e um cortejo cênico da Rede Brasileira de Teatro de Rua com vários grupos do Brasil.
A Mostra é um preparativo para o XVIII Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, que acontece de 16 a 19 de junho, em Campo Grande. Segundo o diretor de teatro e articulador da Rede, Fernando Cruz, o objetivo do Encontro é fortalecer os grupos de teatro de rua e o trabalho das companhias, propiciar a formação prática e teórica, a documentação, formação e intercâmbio entre os grupos para fortalecer as políticas públicas da área a partir da experiência de cada localidade do país para a formação de uma política pública nacional e intercâmbio a respeito das estéticas de cada grupo.
“A Rede Brasileira de Teatro de Rua é a rede mais organizada do país dentro da área do teatro. Temos uma rede de pesquisadores que está inserida no CNPq [Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico] e a Rede funciona de forma autônoma. A Fundação de Cultura está fornecendo o cachê dos artistas para a Mostra, e nós recolhemos estes cachês para utilizar na organização do Encontro”. A Rede tem também um chapéu virtual que recebe doações, por meio da conta bancária na Caixa Econômica Federal, agência 1979, conta 003.2325-7.
A Rede Brasileira de Teatro de Rua – RBTR, criada em março de 2007, em Salvador/BA, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os grupos de teatro, artistas-trabalhadores, pesquisadores e pensadores envolvidos com o fazer artístico da rua, pertencentes à RBTR podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, reflexões e pensamentos, com encontros, movimentos e ações em suas localidades.
O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma presencial e virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus articuladores farão, ao menos, dois encontros anuais de forma rotativa de maneira a contemplar todas as regiões brasileiras, valorizando as necessidades mais urgentes do país. Os articuladores de todos os Estados, bem como os coletivos regionais, deverão se organizar para garantir a participação nos encontros. (Assessoria)