O laço na cor amarela traduz a atenção necessária que o assunto ‘trânsito’ exige, e a grande meta da década é reduzir em 50% o número anual de mortes no trânsito ocorridas no mundo até 2020, o que hoje beira 1,3 milhão de pessoas a cada ano.
Estamos vivendo, desde maio de 2011, a Década de Ação para a Segurança no Trânsito, capitaneada pela ONU (Organização das Nações Unidas) e pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
O movimento Maio Amarelo nos conecta a essa meta da década, soando o alerta de que é preciso ter atenção pela vida. Não somente dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, que de ofício já se ocupam disso, mas de toda a sociedade. O uso do laço por todas as pessoas e entidades nos une num movimento de busca por um trânsito que presencie atitudes mais responsáveis e seguras, gentis e solidárias.
Nós somos o trânsito. Cada associação de bairro, escola, igreja, empresa, cada família deve somar. O que cada um de nós faz nele é muito importante e pode transformá-lo em vida plena. No ano passado, além dos governos estaduais e municipais, mais de 700 empresas e entidades brasileiras apoiaram o movimento e realizaram ações. Quase 300 cidades do Brasil se envolveram nessa causa
Os principais monumentos do Brasil como o Cristo Redentor (RJ), a Catedral de Brasília (DF), o Obelisco (MS) e o Elevador Lacerda (BA), por exemplo, foram iluminados em amarelo. No mundo foram mais de 20 países nos cinco continentes irmanados pela atenção à vida no trânsito, com mais de cinco milhões de laços amarelos distribuídos.
O mês de maio é fundamental para nos mostrar que é possível transformarmos essa realidade, e a agenda positiva proposta pelo movimento desde julho de 2014 trata de pontos fundamentais para que a atenção continue presente em todos os meses do ano.
Foram inúmeras caminhadas, palestras, vídeos, adesivagens, iluminações de monumentos e fachadas, abordagens educativas no trânsito impactando milhões de pessoas. Vamos nos preparar para o maio vindouro, pois somente a união de forças é capaz de fazer um trânsito melhor como vem sendo demonstrado em Campo Grande, desde 2011, com a diminuição do número de óbitos.
É preciso acreditar que uma outra realidade é possível. Chegou a hora de pensarmos no que cada um de nós pode fazer para que cada dia mais o trânsito possa significar vida em movimento. Coloque o seu laço e faça parte dessa iniciativa de atenção pela vida!
Renan da Cunha Soares Júnior
Psicólogo, coordenador do curso de Psicologia da UCDB e Embaixador do Movimento Maio Amarelo em MS