O deputado estadual Zé Teixeira (DEM) reagiu com indignação o discurso do secretário de Finanças e Administração da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Aristides Veras dos Santos, que durante cerimônia de assinatura de atos para a reforma agrária e comunidades quilombolas, ocorrida no último dia 1º, no Palácio do Planalto, incitou a violência contra a bancada ruralista da Câmara dos Deputados.
“A cerimônia era para tratar de reforma agrária, mas como em outros eventos oficiais, a presidente da República, Dilma Rousseff, falou do processo de impeachment, ou seja, foi um ato forjado. Na ocasião, Aristides Veras dos Santos pregou a desordem, incitando a invasão dos gabinetes, lares e propriedades rurais dos deputados federais da bancada ruralista”, explicou o parlamentar. Zé Teixeira repudiou as ameaças e defendeu o agronegócio. “É um absurdo pregar a violência, principalmente no que se refere ao setor do agronegócio, que mantém em pé este País. Ao final do discurso, a presidente Dilma demonstrou com um abraço que avalizou o que disse o secretário da Contag”, ressaltou.
O deputado também citou o caso das professoras de Naviraí e Mundo Novo, que foram enganadas em ato pró-Dilma. “Foram quatro professoras convidadas para participar de um debate sobre o regime previdenciário em Brasília, mas no fim acabaram nas manifestações em favor da permanência da presidente Dilma Rousseff. Além da mentira, é um despropósito o que estão fazendo com o dinheiro público, uma vez que foram gastos com ônibus e estadia”.
Na tribuna, o deputado João Grandão (PT) defendeu a cerimônia realizada pelo Palácio do Planalto. “O Governo Federal discutiu sim a reforma agrária, que deve ser para a produção, gerando resultados positivos para o País”, afirmou. (Assessoria)