O presidente da Fiems, Sérgio Longen, foi indicado pelo governador Reinaldo Azambuja para integrar o conselho consultivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. A indicação do empresário foi durante o 7º Fórum do Consórcio Brasil Central, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia (GO), com a participações dos governadores Marconi Perillo (Goiás), Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal), Pedro Taques (Mato Grosso), Marcelo Miranda (Tocantins), Confúcio Moura (Rondônia) e José Melo (Amazonas) e do vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão.
Segundo Sérgio Longen, essa indicação para representar Mato Grosso do Sul no conselho consultivo do Consórcio do Brasil Central é bem-vinda, pois facilitará a discussão das propostas que tratam do desenvolvimento de todos os Estados da região. “Nós entendemos que representar o Estado nesse fórum vai, de certa forma, premiar os nossos projetos, que são sempre alinhados com as federações, sejam elas a do comércio, da indústria ou da agropecuária”, analisou.
Criado em dezembro do ano passado, o conselho consultivo, a princípio, vai dialogar com o Consórcio do Brasil Central, entretanto, somente quando for concluído o planejamento estratégico, previsto para abril deste ano, será possível detalhar a sua verdadeira função. Esse documento trará as informações para nortear as ações desse conselho dentro do Consórcio.
Com o pleno funcionamento do conselho, o presidente da Fiems espera que seja possível avançar, principalmente, com a melhoria na infraestrutura dos Estados, que precisam contar com o investimento privado, por meio das Parcerias Público Privadas (PPPs). “O problema da formação de uma PPP está na forma de garantia do investimento prevista na lei. Hoje a garantia pode ser oferecida pelo Estado inclusive em conjunto com a União Federal, porém o atual custo para os Estados inviabiliza a adoção dessa medida”, explicou.
Ele acrescenta que as lideranças do setor industrial propõem a melhoria das condições de adesão pelos Estados ao Fundo Garantidor Federal, por meio de alteração da Lei nº 12.712/2012 e, por meio de acordo firmado com o Governo Federal no âmbito da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. “Além disso propomos a realização de estudos de viabilidade para a constituição de fundo de investimento com a participação dos Estados e de bancos de fomento, como BNDES e Banco Mundial”, detalhou.
Sérgio Longen destaca que o 7º Fórum do Consórcio Brasil Central foi um encontro muito produtivo e serviu para o afinamento das propostas de desenvolvimento da região. “Cada um dos Estados tem a sua particularidade, mas há um alinhamento dos projetos e vamos construir as parcerias para o fortalecimento do Brasil Central”, finalizou. (Assessoria)