Acabou!
As denúncias do senador Delcídio do Amaral em delação premiada contra a presidente da República, Dilma Rousseff, o seu antecessor Lula da Silva e o ex-ministro da Justiça e atual Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo, são inquestionáveis e reveladoras de como os petistas usaram todos os meios disponíveis para roubar e depois tentar ocultar o crime.
Todos eles, assim como outros acusados na Operação Lava jato, não tem argumentos, não tem como responder a tantas acusações detalhadas e a fatos que as investigações só as confirmam. A nova fase da Operação Lava Jato, “Aletheia” (a busca da verdade, em grego) trará a verdade.
Como sabem que é verdade, Dilma Rousseff, Lula, José Eduardo Cardozo e outros acusados tentam desqualificar o senador-delator do PT pelo Mato Grosso do Sul, sem sucesso.
Talvez eles esqueçam que até o final do ano passado o senador Delcídio do Amaral ocupava um dos cargos mais importantes da República, o de Líder do Governo no Senado Federal e no Congresso Nacional, que compartilhava informações, análises e ações políticas, que hoje o país sabe escusas.
Delcídio do Amaral gozava de livre trânsito político e pessoal nos bastidores dos governos petistas de Lula da Silva e de Dilma Rousseff, a ponto de confidenciar segredos e manobras pouco republicanas, como safar denunciados de depoimentos em Comissões Parlamentares de Inquérito, as temidas CPIs.
Verdade se diga, a crise política institucional e a lama de corrupção não atinge somente o Palácio do Planalto.
No Congresso Nacional há uma lista de 14 senadores e 28 deputados federais aguardando a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) para saber se se tornam réus ou não, a partir de graves denúncias e investigações do Ministério Público Federal, da Policia Federal e da Procuradoria Geral da República.
O próprio presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, já é réu e se torna um triste pioneiro de o país ter o terceiro homem da República na linha sucessória acusado de corrupção!
A representação politica brasileira está em check.
É preciso que rapidamente se encontre uma solução legal para tirar o país desse lamaçal.
O impeachment se torna essencial, como nunca antes se viu nesse país.
A crise política é gravíssima e a economia sucumbe a cada dia.
Há de se articular a boa conspiração, a favor do Brasil e do seu povo para estancar essa crise moral, ética e política que assola o país.
Só assim, passando a limpo e virando a página desse triste episódio é que o Brasil retomará a normalidade.
Autor: Solange Jurema, presidente do Secretariado Nacional da Mulher/PSDB