Acadêmicos do 7º semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) conheceram na prática como funciona a gestão do sistema de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Campo Grande. Os acadêmicos participaram do “Curso das Águas” nesta terça-feira, 01. A ação é desenvolvida pela concessionária para abrir suas portas à comunidade acadêmica e outros grupos de visitantes.
Os estudantes conheceram o Centro de Controle Operacional (CCO), de onde são gerenciados remotamente os sistemas de água e esgoto da Capital. Depois, a visita seguiu na Estação de Tratamento de Água (ETA) Guariroba, a maior da cidade, que tem capacidade para tratar 1,4 mil litros por segundo. De acordo com o professor Tomaz Leal Leite, a visita complementa a disciplina de planejamento de infraestrutura urbana, que mostra como funcionam os sistemas de saneamento e energia elétrica em uma cidade.
“Já foi aplicado em sala de aula o conteúdo teórico. Aqui eles têm acesso a informação sobre o funcionamento e manutenção de todo o sistema de água, desde a captação, tratamento, adução, reservação até a distribuição. Eles conseguem ver tudo de maneira global”, explica o educador, que destaca a importância de ter a concessionária aberta para uma aula de campo dos alunos. “A empresa sempre nos recebe muito bem. É importante que isso seja sempre trabalhado, que a gente mantenha estes futuros profissionais atualizados e bem informados”, avaliou o professor Tomaz.
Para o acadêmico Wendel Benevides, de 25 anos, a aula vai além do conteúdo visto em sala de aula e mostra a complexidade da operação da concessionária que gerencia os sistemas de água e esgoto de Campo Grande. “Esclarece muitos paradigmas para os acadêmicos, para mim foi muito enriquecedor”, diz. “É importante a dinâmica do ambiente para o estudante, porque quando você estuda tudo muito na teoria e não visualiza a prática há uma dificuldade de entendimento de como é o funcionamento da rede como um todo. Não sabíamos, por exemplo, da complexidade dos processos e da tecnologia utilizada pela empresa”, comentou Wendel. (Assessoria)