Deputado ressalta papel da Alems na rede institucional e política de defesa dos direitos da mulher.


Todos os eventos e comemorações alusivos ao Dia Internacional da Mulher, celebrado anualmente em 08 de Março, não produzirão resultados práticos sem a plena articulação entre poder público e sociedade para fazer com eficácia o combate e a prevenção a crimes como a violência de gênero e o feminicídio.
A opinião é do presidente da Assembleia Legislativa (Alems), deputado estadual Gerson Claro (PP), ao destacar o empenho e as iniciativas do poder na defesa dos direitos humanos, principalmente as mulheres e os segmentos mais vulneráveis da sociedade.
Gerson Claro afirma que a Alems vem acumulando proposições e se posicionando vigorosamente pela mais ampla mobilização contra os crimes registrados diariamente pelas delegacias e instituições especializadas, tanto na repressão aos agressores como no acolhimento, proteção e assistência das vítimas. “Um dos mais cruéis males do século é a violência contra as mulheres, praticada de várias formas, de um xingamento ao assassinato”, indigna-se.
Ele citou medidas institucionais asseguradas pela Assembleia, como o “Programa Recomeço”, de auxílio financeiro para mulheres acolhidas em casas-abrigo; o “Apoio à Mulher Trabalhadora”, um auxílio de R$ 600 para mães beneficiárias do “Mais Social” que não conseguem vaga em creche para seus filhos pequenos; e a ampliação do “Cuidar de quem Cuida”, para cuidadores de pessoas com deficiência, podendo acumular esse benefício com outros auxílios, garantindo maior suporte às famílias.
Moradias
Ao mencionar intervenções do poder público nesta pauta humanista, Gerson Claro chama a atenção para os investimentos que são destinados às famílias e significam obras de primeira necessidade para as mulheres, tanto as mães como as filhas, que têm no próprio lar o abrigo e a proteção.
No dia 25 de fevereiro passado ele acompanhou o governador Eduardo Riedel (PSDB) e a prefeita Adriane Lopes (PP) no lançamento de um programa que vai construir 214 casas populares em Campo Grande.
“Muitas mães solteiras, que ficam com filhos e filhas, não têm um lar, uma moradia própria para deixá-los em segurança. E as famílias carentes, de um modo geral, precisam de assistência completa em saúde, ensino, transporte, qualificação profissional, lazer, entre outros direitos”, descreveu. “Por esta razão, os programas sociais básicos, tanto os auxílios emergenciais como as obras estruturantes de inclusão, exercem influência na melhoria das condições de vida do povo e na conscientização para saber como reconhecer e identificar as várias situações de ameaça ou violência”, concluiu.