Verruck: “É um reflexo da política de desenvolvimento industrial e agroindustrial do Governo”
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Com um crescimento que ficou próximo dos 9,5% no superávit da balança comercial em janeiro, atingindo US$ 529 milhões, Mato Grosso do Sul mantém e aprimora sua dinâmica de evolução econômica, confirmando todas as projeções que apontam o Estado entre os candidatos a fixar-se nas primeiras posições do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025. Na opinião do secretário Jaime Verruck, titular da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), trata-se de uma consequência natural do planejamento de gestão e dos estímulos aos segmentos produtivos.
“Os dados são um reflexo da política de desenvolvimento industrial e agroindustrial fomentado pelo governador Eduardo Riedel”, diz. “Primeiro, tivemos o resultado positivo de ampliação das exportações da agroindústria, da indústria de transformação. Eu acho que isso é um ponto crucial, um crescimento em 51% em relação ao mesmo período do ano passado”, comenta. Verruck se reporta também aos números da Semadesc, cuja Carta de Conjuntura Comércio Exterior indica que os negócios externos avançaram no período com uma alta de 0,9% no valor, somando US$ 739 milhões.
Bruna Mendes, coordenadora de Economia da Semadesc, assinala que o Estado vem tendo um sólido desempenho nas exportações, impulsionado por commodities e produtos agrícolas. “O constante superávit comercial destaca a capacidade econômica do estado. As exportações aumentaram de US$ 383,4 milhões em 1997 para US$ 10,6 bilhões em 2023, com um avanço bem expressivo a partir de 2005 na série histórica”, contabiliza. Entre os principais produtos, a celulose liderou a pauta, representando 53,3% do valor total das exportações, somando US$ 394,1 milhões.
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Depois, está alinhada nesta planilha a carne bovina, registrando 13,9% de participação, com US$ 102,5 milhões. As receitas com a celulose subiram 186,6% em relação a janeiro do ano passado. Na análise setorial, a indústria de transformação cresceu 51,9% em valor e 47,8% em volume. Verruck observa que o início das atividades da fábrica de celulose da Suzano de Ribas do Rio Pardo também influenciou neste cenário, juntamente com o volume das exportações para a China, principal cliente, com 41% do total exportado.