Agepen adota medidas emergenciais após incidente, mas sindicato critica falta de manutenção
fragilidade da infraestrutura de unidades prisionais em Mato Grosso do Sul ficou evidente após o desabamento de um muro lateral do Estabelecimento Penal Masculino “Ricardo Brandão”, em Ponta Porã, na última quarta-feira (6). O incidente, atribuído a fortes chuvas e à falta de manutenção, expôs a necessidade urgente de investimentos em reformas e segurança nos presídios do estado usa placas de metal para isolar local.
Após a queda de um muro lateral no Estabelecimento Penal Masculino de Ponta Porã, a Agepen está instalando placas de metal para isolamento do presídio enquanto um novo muro é construído. A segurança foi reforçada com policiais penais e militares. A construção de um novo presídio com 408 vagas também está prevista, mas o Sinsap/MS critica a falta de manutenção e a negligência da Agepen, alegando que a queda do muro foi uma “tragédia anunciada”.
Além do material, a segurança foi redobrada por policiais penais do Cope (Comando de Operações Penitenciárias) e por policiais militares nas proximidades. A pasta acrescentou ainda que a construção de um novo muro já estava programada para iniciar na próxima semana. Na unidade são 474 presos, para oito policiais penais em cada escala de plantão.
“Um técnico da Agepen já havia ido à Ponta Porã para avaliar as providências que seriam necessárias para a construção, porém chuvas fortes atingiram a cidade nessa quarta-feira, o que acabou culminando na queda”.
Conforme a agência, não houve fuga e ninguém ficou ferido com a queda do muro. Todas as medidas de segurança foram tomadas, afirma a Agepen.
O estabelecimento é conhecido como Ricardo Brandão e fica a 313 km de Campo Grande. O Sinsap/MS (Sindicato dos Agentes Penitenciários de Mato Grosso do Sul) já vem pedindo a reforma na estrutura desde 2023 e diz que foi uma “tragédia anunciada”.