Alimentos básicos ficam até 21% mais caros em 12 meses
A crise inflacionária continua a assolar os brasileiros, com reflexos diretos no bolso da população. Um novo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revela que a cesta básica em Campo Grande registrou a maior alta entre as capitais brasileiras no último ano, com um aumento de 9,97%.
O custo da cesta básica na Capital atingiu R$ 751,06 em outubro, exigindo que o trabalhador que recebe um salário mínimo trabalhe mais de 117 horas para adquiri-la. Essa jornada de trabalho aumentou em 5 horas e 41 minutos em relação ao mês de setembro, demonstrando a crescente dificuldade das famílias em garantir a alimentação básica.
- Cesta básica dispara em Campo Grande: aumento de quase 10% em um ano pressiona orçamento das famílias
- Campo Grande lidera alta da cesta básica no Brasil: alimentos básicos ficam até 21% mais caros em 12 meses
- Salário mínimo não acompanha alta da cesta básica: famílias precisam trabalhar mais para garantir alimentação
- Carne, óleo de soja, batata e banana lideram alta dos preços em Campo Grande
- Famílias precisam trabalhar mais de 117 horas para comprar a cesta básica
- Especialistas alertam para o impacto da alta dos alimentos na segurança alimentar
A crise inflacionária continua a assolar os brasileiros, com reflexos diretos no bolso da população. Um novo levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revela que a cesta básica em Campo Grande registrou a maior alta entre as capitais brasileiras no último ano, com um aumento de 9,97%.
O custo da cesta básica na Capital atingiu R$ 751,06 em outubro, exigindo que o trabalhador que recebe um salário mínimo trabalhe mais de 117 horas para adquiri-la. Essa jornada de trabalho aumentou em 5 horas e 41 minutos em relação ao mês de setembro, demonstrando a crescente dificuldade das famílias em garantir a alimentação básica.
Quais alimentos estão mais caros?
Diversos alimentos compõem a cesta básica e apresentaram aumento significativo nos últimos meses. Entre os destaques estão:
- Carne bovina: com alta de 8,62% em um mês e 21,77% em um ano.
- Óleo de soja: com aumento de 4,20% no mês e 21,77% no ano.
- Batata: com alta de 1,69% no mês, enquanto outras cidades registraram queda.
- Banana: com aumento de 5,53% no mês e 19,77% no ano, impulsionado pelo aumento das temperaturas.
- Café em pó: com alta de 4,65% no mês.
A alta dos preços dos alimentos básicos tem um impacto direto na vida das famílias campograndenses. Muitos estão sendo obrigados a reduzir a quantidade e a qualidade dos alimentos consumidos, além de abrir mão de outros gastos essenciais. A consequência é a insegurança alimentar, que afeta principalmente as famílias de baixa renda.
Especialistas alertam para os riscos da alta dos preços dos alimentos. Segundo eles, a insegurança alimentar pode levar a problemas de saúde, como desnutrição e obesidade, além de aumentar a vulnerabilidade social.