Manutenção de Gerson Claro na presidência da Mesa Diretora avança como consenso no Parlamento
Com eleição marcada para o próximo dia 13, a Mesa Diretora da Assembleia Legislativa (Alems) vai manter na sua presidência por mais dois anos o deputado estadual Gerson Claro (PP). Esta tendência é a que ficou delineada depois de inúmeras conversações e, até mesmo, de outras opções que se apresentaram logo após as eleições municipais.
O nome de Gerson avançou como solução de consenso, embora o Regimento Interno permita a apresentação de chapas até à data da eleição. Há outros nomes, sobretudo de parlamentares mais antigos, que poderiam compor numa respeitável lista de candidatos. Os decanos Londres Machado (PSD), 82, e Zé Teixeira (PSDB), 84, são os mais experientes entre todos.
Embora já tenha manifestado este desejo, Teixeira nunca ocupou a presidência, ao contrário de Londres que, com 13 mandatos, já dirigiu a Mesa por sete biênios. Também da safra mais antiga, Paulo Corrêa (PSDB) é mais um ex-presidente que não está concorrendo. Até o início dos anos 1990 a eleição da Mesa Diretora era polarizada entre duas chapas. Mas daí em diante passou a prevalecer o consenso.
CERTEZA
A grande maioria dos deputados faz parte da base governista e nela impera a certeza de que a atual Mesa Diretora cumpre exemplarmente seu papel. Os deputados, na totalidade, sentem-se prestigiados e põem na conta de Gerson Claro intervenções fundamentais para preservar os mandatos e o próprio poder, dentro dos direitos reconhecidos.
Além disto, questões como os critérios para distribuição de emendas parlamentares e as aprovação de proposições que exigiram entendimentos mais complexos com o Executivo também somam nesta avaliação. Por fim, até mesmo o calendário de atividades no pico das eleições municipais foi ajustado para equilibrar as agendas de cada deputado.