A ação marca o encerramento da Operação Fronteira RFB, uma iniciativa de combate ao contrabando e ao mercado ilegal nas fronteiras terrestres do Brasil
Nesta sexta-feira (31) a Receita Federal organizou um comboio de 14 carretas carregadas com cigarros contrabandeados e dispositivos eletrônicos para fumar, que saiu de Mato Grosso do Sul em direção a Foz do Iguaçu, no Paraná, onde serão destruídos em instalações especializadas.
Com saída da alfândega de Mundo Novo, o comboio transporta aproximadamente R$ 43,9 milhões em mercadorias ilegais, sendo R$ 39 milhões em cigarros vindos do Paraguai, somando mais de 6 milhões de maços, e cerca de R$ 4,9 milhões em cigarros eletrônicos, equivalentes a 167 mil unidades.
A destruição está prevista para ocorrer em uma unidade sustentável que reutiliza o tabaco como adubo e aproveita resíduos para a indústria de cimento, enquanto plásticos e papéis são destinados à reciclagem.
A ação marca o encerramento da Operação Fronteira RFB, uma iniciativa de combate ao contrabando e ao mercado ilegal nas fronteiras terrestres do Brasil.
Operação Fronteira RFB e os números recordes
A Operação Fronteira RFB, realizada ao longo da segunda quinzena de outubro, reforçou a repressão ao mercado ilegal na região fronteiriça entre Brasil, Argentina, Paraguai e outros países vizinhos. Com a coordenação da Receita Federal e o apoio de outras forças de segurança, como a Polícia Rodoviária Federal e as polícias militares dos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná, a operação atingiu números recordes em apreensões de mercadorias, incluindo drogas e veículos utilizados no contrabando.
Conscientização e Sustentabilidade
A ação busca conscientizar a população sobre os riscos do mercado ilegal. Para isso, faixas nos veículos do comboio exibem mensagens como “O cigarro ilegal financia o crime organizado,” alertando sobre o impacto negativo do contrabando na sociedade e na economia.
A destruição sustentável dos produtos em Foz do Iguaçu é parte da política de mitigação ambiental da Receita Federal, com a destinação responsável dos materiais apreendidos.