Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições
Operação Contrafação desencadeada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) na manhã desta quarta-feira (30/10) em Ivinhema, cumpriu nove mandados de busca e apreensão e teve como um dos alvos, o prefeito Juliano Ferro (PSDB), reeleito para mais quatro anos de mandato no município.
Desde as primeiras horas, policiais militares do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realizaram as ações em vários locais da cidade, incluindo a residência do chefe do Executivo local.
Em Dourados também houve o cumprimento de um mandado.
Desde as primeiras horas, policiais militares do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) realizaram as ações em vários locais da cidade, incluindo a residência do chefe do Executivo local.
As apreensões
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições.
Uma pessoa foi encaminhada à delegacia diante do flagrante por posse de arma.
Conforme relatado pelo MPMS, durante as investigações constatou-se o caso de uma caminhonete de luxo, que pertenceu ao prefeito e também ao empresário alvo da operação. Mesmo sem registro formalizado em nome de qualquer um deles, o veículo teve a transferência efetivada para o nome de dois policiais militares de Mato Grosso do Sul.
A medida ocorreu com base em documentação falsificada, segundo informa o Ministério Público, já que o antigo proprietário morreu três anos antes do registro.
“A transferência ocorreu em junho de 2023, perante o Detran em Maracaju, todavia, o proprietário do bem junto ao órgão de trânsito já havia falecido há mais de 3 anos, o que demonstra a falsificação”, diz o material divulgado pela Promotoria.