Durante a operação, as equipes da Senad apreenderam três caminhonetes e 47 motocicletas, além de uma grande quantidade de equipamentos utilizados na produção da droga
Em uma operação de grande porte, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) destruiu o maior centro de produção de maconha já descoberto na fronteira entre o Paraguai e o Brasil. A estrutura, localizada no distrito de Maracaná, no departamento de Canindeyú, era responsável por abastecer grandes centros urbanos brasileiros com toneladas de drogas. A ação, batizada de “Maracanazo”, resultou na apreensão de 31,8 toneladas de maconha e na destruição de uma complexa rede de produção.
A Senad deflagrou a operação “Maracanazo” visando desmantelar uma organização criminosa que atuava na produção e distribuição de maconha em larga escala. A operação contou com a participação de equipes especializadas e resultou em um duro golpe ao tráfico de drogas na região.
A estrutura criminosa, localizada em uma área de mata densa, era altamente sofisticada e contava com uma logística complexa. Pelo menos 60 pessoas trabalhavam na produção e processamento da droga, que era posteriormente distribuída para grandes cidades brasileiras. A base do tráfico também possuía uma rede de informantes para alertar sobre a aproximação de autoridades.
Durante a operação, as equipes da Senad apreenderam três caminhonetes e 47 motocicletas, além de uma grande quantidade de equipamentos utilizados na produção da droga, como prensas rústicas e macacos hidráulicos. Toda a maconha apreendida, pesando 31,8 toneladas, foi incinerada no local, causando um prejuízo estimado de 4,6 milhões de dólares aos traficantes.
A Senad ressalta que facções criminosas brasileiras controlam a maior parte da produção de maconha na fronteira com o Paraguai e que a operação “Maracanazo” representa um duro golpe nessas organizações.