Elisangela foi surpreendida pelos agressores na varanda de sua casa
A reconstituição do brutal assassinato de Elisangela Arce Correa, de 44 anos, ocorrido no dia 29 de setembro, em Campo Grande, revelou detalhes chocantes sobre o crime. A ação, que durou cerca de uma hora e contou com o apoio de drones, foi fundamental para esclarecer algumas dúvidas da investigação.
Uma das principais dúvidas era o motivo de Elisangela estar com as roupas sujas de terra, já que ela e o namorado foram encontrados feridos dentro de casa. A reconstituição mostrou que a vítima, ao ouvir barulhos na varanda, saiu da casa e foi surpreendida pelos agressores. Ela foi esfaqueada e tentou correr, mas foi perseguida e atacada novamente.
Segundo o delegado Carlos Delano, o crime foi motivado por uma dívida relacionada à venda de uma motocicleta. Arlindo Francisco Júnior, um dos envolvidos no crime e já preso, havia emprestado dinheiro de Diego Barbosa Freitas. Como Arlindo não conseguiu pagar a dívida, ele e Diego passaram a cobrar o namorado de Elisangela, que havia comprado a motocicleta.
“A reconstituição serviu para sanar algumas brechas no caso”, disse Delano. A polícia concluiu que Elisangela não era o alvo principal dos criminosos, mas acabou sendo morta com 12 facadas em diversas partes do corpo. Seu companheiro também foi ferido com 10 facadas.