Escritor sul-mato-grossense assumiu a presidência do Fórum das Academias Estaduais de Letras
Com dezenas de livros, artigos e outras contribuições, o presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL), Henrique de Medeiros, protagoniza um dos grandes momentos da cultura estadual. Na noite de segunda-feira (14), em concorrida cerimônia no Rio de Janeiro, ele se tornou o primeiro presidente do Fórum Brasileiro das Academias Estaduais de Letras.
A histórica investidura, realizada na sede da Academia Brasileira de Letras (ABL), sacramenta um maiúsculo reconhecimento aos autores e criadores literários e culturais de Mato Grosso do Sul, em toda sua história. O presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), Merval Pereira, e outros imortais, prestigiaram o evento. No seu discurso de posse, Medeiros disse que o Fórum foi criado para ser uma referência da literatura nacional. “O País tem uma grande diversidade cultural e produção literária também diversa”, enfatizou.
Para ele, o Fórum vem contribuir com os objetivos de “fortalecer, unir e fomentar as Academias Estaduais de Letras, “que são as oficiais e tradicionais do país, promovendo a língua portuguesa, as letras e a cultura”. Por sua vez, Merval Pereira destacou a importância do fortalecimento da palavra e do pensamento, condição oferecida pela literatura. Ele presidiu o ato, que reuniu outros notáveis, entre os quais escritor gaúcho Carlos Nejar, um dos maiores poetas brasileiros; os imortais Ricardo Cavaliere e Arno Wehling, da ABL; e o maranhense Salgado Maranhão, poeta e letrista de MPB (Música Popular Brasileira).
Marcelo Miranda, secretário estadual de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc), foi representado pelo jornalista e escritor Bosco Martins, que deu destaque à presença dos importantes representantes da literatura brasileira e exaltou a criação do Fórum: “A literatura é transformadora. E o Fórum tem o foco na valorização das culturas regionais. Temos autores como Manoel de Barros, Raquel Naveira, Sylvia Cesco e outros autores geniais. Este espaço fará a diferença para a literatura sul-mato-grossense”, sublinhou.