Motoristas insistem em conversões proibidas, colocando vidas em risco
A Rua Ceará, em Campo Grande, tem se transformado em um verdadeiro caos devido às constantes conversões ilegais à esquerda. As filas intermináveis formadas pelos veículos que desrespeitam a sinalização têm gerado transtornos para moradores, comerciantes e pedestres, além de colocar vidas em risco.
Na última segunda-feira (14), mais um acidente chamou a atenção para o problema. Um motociclista, ao tentar ultrapassar uma das filas de conversão, perdeu o controle e colidiu com outros veículos. Imagens registradas no local mostram a imprudência dos motoristas, que insistem em fazer a manobra proibida, mesmo com o risco de acidentes.
A situação é ainda mais grave para os moradores de ruas laterais, como a Caconde, que têm dificuldade para acessar a Rua Ceará devido às filas. Francisco Amorim, morador da região, relata que a situação é insuportável, principalmente nos horários de pico. “É impossível sair de casa sem enfrentar as filas e os motoristas imprudentes”, desabafa.
É importante lembrar que a conversão à esquerda em locais proibidos é uma infração de trânsito grave, com multa e perda de pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Além disso, a imprudência ao volante pode resultar em acidentes graves, como o atropelamento fatal ocorrido no último dia 30.
Diante da gravidade do problema, a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) anunciou que está estudando a instalação de mais câmeras de videomonitoramento na Rua Ceará. A medida visa aumentar a fiscalização e coibir as infrações de trânsito. No entanto, ainda não há previsão para a implementação do projeto.
A situação da Rua Ceará é um reflexo de um problema maior: a falta de respeito às leis de trânsito e a imprudência de muitos motoristas. É fundamental que as autoridades adotem medidas mais eficazes para coibir as infrações e garantir a segurança de todos os usuários da via.
No começo do mês, a Agetran divulgou que estuda instalar mais câmeras de videomonitoramento ao longo da via, uma das propostas de melhoria em segurança. O estudo está em fase de finalização e ainda não será divulgado se todos os cruzamentos vão receber monitoramento ou trechos considerados mais críticos.
Atropelamento e morte
No último dia 30, Genalva Rodrigues de Lima, 54 anos, morreu ao ser atropelada na via, ao atravessar fora da faixa de pedestres. A condutora que a atingiu informou que saiu da Rua Paraná para entrar na Ceará e não teve tempo hábil de frear.