Justiça é feita e todos os envolvidos na morte de Pedro e Priscila são condenados
Um caso que chocou Campo Grande teve seu desfecho com a prisão de Raquel Claudino da Silva, esposa de Paulinho Metralha, responsável pela morte de Alexandre Leuvio Marcelino. O crime, ocorrido em julho deste ano, era parte de uma cadeia de vingança que teve início com o brutal assassinato de Pedro Vilha Alta Torres e Priscila Gonçalves Alves, em agosto de 2021.
Alexandre, um homem trabalhador e sem envolvimento com o crime, foi confundido com um dos autores da morte de Pedro e Priscila. A confusão fatal custou a vida de um inocente e expôs um submundo de drogas, violência e vingança.
Pedro e Priscila, envolvidos com o tráfico de drogas, foram brutalmente assassinados, esquartejados e queimados. A motivação para o crime teria sido a acusação de que o casal havia furtado a casa de um traficante. Os responsáveis pelo crime foram presos em janeiro de 2022.
Entretanto, a história não parou por aí. Paulo Bial Torres, irmão de Pedro, não se conformou com a morte do irmão e decidiu se vingar. Acreditando que Alexandre estava envolvido no crime, ele o executou a tiros.
Com a prisão de Paulinho Metralha, a polícia intensificou as buscas por Raquel, que conduzia a motocicleta no dia do crime. Ela foi presa na última quarta-feira (9).
Além de Paulinho e Raquel, outros envolvidos no caso já foram condenados. Ana Carla Pereira e Alexandre de Oliveira Gimenes, autores do assassinato de Pedro e Priscila, foram condenados a 53 anos de prisão. Grasieli Felix Ferreira, que confessou participação no crime, foi absolvida.
A história de Pedro, Priscila e Alexandre é um triste exemplo das consequências da violência e do tráfico de drogas. O ciclo de vingança que se iniciou com o assassinato do casal se encerrou com a morte de um inocente.