Campo Grande registrou um aumento significativo no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em setembro, com alta de 0,58%. A taxa, divulgada nesta quarta-feira (10), ficou bem acima da registrada no mês anterior e foi impulsionada principalmente pelos setores de alimentação e energia.
Os dados divulgados hoje pelo IBGE mostram que a inflação campo-grandense acelerou consideravelmente em setembro, com destaque para a alta dos preços dos alimentos. A alimentação no domicílio, após dois meses consecutivos de queda, registrou um aumento de 1,44%, puxada por itens como mamão (23,63%), laranja-pera (17,97%), café moído (8,40%) e carnes.
O setor de habitação também contribuiu para a alta do IPCA, com um aumento de 2,06%. A principal causa foi o reajuste da tarifa de energia elétrica, que saiu de uma deflação de 3,67% para uma inflação de 5,47% em setembro. A vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,463 a cada 100 kWh consumidos, pressionou os custos para os consumidores.
Além da energia elétrica, outros itens do setor de habitação também apresentaram alta, como material hidráulico (1,74%) e gás de botijão (1,18%).
A alta do IPCA em Campo Grande impacta diretamente no bolso dos consumidores, que precisam lidar com um aumento generalizado dos preços. A inflação mais alta erode o poder de compra da população, dificultando o planejamento financeiro e o acesso a bens e serviços.