A democracia é o melhor sistema de política e governança que já se teve no planeta. Ela permite a mais ampla liberdade de escolha. Cada ser vivente tem direitos e deveres. E neste pacote está incluso um direito dos mais controversos e necessários: o de errar.
No próximo domingo, seis de outubro, os eleitores de Campo Grande farão a sua parte pela preservação e o fortalecimento da democracia. Irão aos locais de votação exercer a sagrada, soberana e exclusiva atribuição de digitar o nome de seus candidatos nas urnas eletrônicas. Vão escolher as pessoas que, acreditam, irão representá-los no Executivo e Legislativo.
E então vêm as perguntas: qual a garantia para dar um voto certeiro e seguro em candidatos ou candidatas que mereçam confiança, que tenham serviços efetivos prestados ao interesse legítimo da sociedade, que tenham a ficha limpa? A resposta quem dá é o eleitor. Ninguém faz a sua cabeça na hora em que estiverem ele e a urna eletrônica, frente a frente.
Vai daí que é também mais importante e crucial fazer suas escolhas levando em conta o desempenho de quem já exerceu ou está exercendo cargos eletivos na Prefeitura ou na Câmara Municipal.
Aqui na Capital esta análise não é assim tão complicada. É simples. Basta abrir os olhos e a consciência diante dos fatos noticiados pelas mídias ou registrados em alguns – não todos – órgãos de fiscalização, de controle e até de repressão. Basta conferir como funcionam postos de saúde, escolas, transporte público, Ceinfs.
Bata checar como votam os vereadores em matérias como a edição de folhas secretas que drenam os recursos do contribuinte ou e calam para não atrapalhar o desmonte de uma Capital que já foi uma das mais belas e mais progressista do País.
Hoje, Campo Grande está no fundo do poço. Há tempo, felizmente, de socorrê-la. Quem se habilita?