Mães ainda resistentes à nova forma de vacinação preocupam profissionais de saúde
A partir de segunda-feira (30), Mato Grosso do Sul adotou a vacina injetável contra a poliomielite para bebês de 2 e 4 meses, substituindo a tradicional “gotinha”. No entanto, a mudança não tem sido bem recebida por todas as mães, e a procura pela nova vacina nas unidades de saúde tem sido baixa.
Em unidades como a USF Tiradentes e a USF 26 de Agosto, o movimento foi considerado fraco, preocupando profissionais de saúde. A enfermeira Katia Melo Cavalari, da USF Tiradentes, relatou que a manhã transcorreu tranquilamente, sem muitos bebês para serem imunizados.
“A gente reforça a importância dessa vacina, mas muitas mães ainda têm dúvidas e receios”, afirma a enfermeira. A poliomielite, apesar de erradicada no Brasil há anos, ainda representa uma ameaça em outros países, como os que fazem fronteira com o Brasil e a Faixa de Gaza.
A vacinação contra a poliomielite é fundamental para prevenir a doença, que pode causar paralisia infantil. A nova vacina injetável oferece a mesma proteção que a vacina oral, mas com algumas vantagens, como a menor chance de transmissão do vírus vacinal.
Por que a baixa adesão?
A baixa adesão à nova vacina pode estar relacionada a diversos fatores, como:
- Falta de informação: Muitas mães podem não estar cientes da mudança na vacina ou dos benefícios da nova fórmula.
- Dúvidas sobre a segurança: Algumas mães podem ter receios sobre a segurança da nova vacina, especialmente se não tiverem informações confiáveis sobre o assunto.
- Resistência à mudança: A mudança da vacina oral para a injetável pode gerar resistência em algumas pessoas, que preferem manter os hábitos antigos.