“Estamos pautando o trabalho e buscando o resultado, sem os recortes ideológicos”, disse o deputado do PP
Ao analisar o acordo que pôs fim ao conflito entre produtores rurais e povos guarani e caiuá em Antônio João, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa (Alems), deputado Gerson Claro (PP), disse que o Parlamento foi um dos protagonistas que debateram e alinharam os itens básicos para esse entendimento. “Nós vamos pautar e estamos pautando o nosso trabalho, buscando o resultado”, afirmou.
Gerson Claro disse que o resultado só foi possível porque as posições ideológicas ficaram de lado e todos assumiram um compromisso histórico de humanidade. Na quarta-feira, 25, em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF), um entendimento definiu que os guarani e caiuá terão de volta as terras – 9,3 mil hectares, que reivindicam historicamente em Antônio João –, mediante indenizações que somam R$ 114 milhões, a serem pagas pelo governo federal aos produtores.
Logo após a União efetuar o pagamento, os indígenas retomarão em definitivo a área denominada Nhanderu Marangatu. “Dessa forma, tantas comunidades indígenas, famílias de pequenos e grandes produtores, que sofreram por décadas, podem ter a esperança de dias melhores. E eu acredito que ainda vamos comemorar muito mais vitórias semelhantes”, antevê Gerson Claro.