Falta de refrigeração, higiene e pessoal comprometem a qualidade do atendimento
Após cinco anos de uma ação judicial e um acordo firmado em 2022, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul finalmente apresentou um plano de ação para solucionar as diversas irregularidades encontradas no almoxarifado da instituição. Em uma inspeção realizada pela Vigilância Sanitária em maio deste ano, foram identificadas diversas falhas, como falta de refrigeração adequada para medicamentos, falta de higiene e de pessoal.
A Funsau, responsável pela administração do hospital, se comprometeu a corrigir 12 irregularidades em um prazo máximo de 60 dias. Algumas medidas já foram iniciadas, como a compra de novos equipamentos de ar-condicionado e a manutenção dos termômetros das geladeiras. No entanto, a situação ainda é considerada grave, especialmente em relação à falta de higiene no local.
A Vigilância Sanitária alertou para o risco de contaminação dos medicamentos armazenados e de transmissão de doenças aos trabalhadores. O acúmulo de entulho, poeira e fezes de pombo no galpão do almoxarifado representa um sério problema de saúde pública.
A falta de pessoal também foi apontada como um fator agravante, já que impede a realização de uma rotina de processos adequada. Isso compromete a qualidade do atendimento e a segurança dos pacientes.
É importante destacar que a situação do almoxarifado do Hospital Regional não é um caso isolado. Diversas instituições de saúde enfrentam problemas semelhantes, como a falta de recursos e a dificuldade em manter os padrões de qualidade exigidos.