Advogado e ex-integrante do Gaeco, homem é investigado por violência doméstica e perseguição à ex-esposa
Um caso de violência doméstica que choca a sociedade envolvendo um ex-policial militar e uma promotora de Justiça ganhou destaque. O homem, que já atuou no Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foi acusado de ameaçar de morte a ex-esposa e teve suas armas apreendidas pela polícia.
A ameaça mais grave contra a promotora aconteceu em maio deste ano. O casal viajava de carro, quando passou a discutir e, então, o ex-policial parou o carro na estrada, sacou a arma que estava porta-objetos da porta do veículo e passou a gritar que mataria a mulher. Tudo aconteceu na frente da filha do casal, de 7 anos.
A promotora decidiu pôr um fim na relação a partir daquele momento. O advogado saiu de casa e, desde então, o casal tem conflitos frequentes a respeito do divórcio e, de acordo com o relato da vítima à polícia, o ex-marido aparece sem avisar, sempre portando a arma de “forma ostensiva”.
A mulher decidiu procurar ajuda depois que o ex não compareceu a uma audiência marcada para regulamentar a guarda da filha do casal, mas dois dias depois apareceu na casa dela e a abordou com a mão na arma de fogo que estava na cintura e apontando o celular com a câmera ligada para ela. A vítima diz que se sentiu intimidada e com medo de levar um tiro, acelerou o veículo que conduzia para fugir dali. Neste mesmo dia, em agosto deste ano, ela procurou ajuda policial.