Número de casos em 2024 já supera o total de 2023, e a situação se agrava a cada semana.
Campo Grande enfrenta um grave surto de gastroenterite, que está sobrecarregando as unidades de saúde e preocupando as autoridades. Os números são alarmantes: de 2 a 7 de setembro, as UPAs da cidade registraram mais do que o dobro de atendimentos em comparação com o mesmo período do ano passado. A situação se agravou ainda mais na semana seguinte, com um novo aumento no número de casos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) confirma que a situação é crítica. Desde o início do ano, foram registrados mais de 71 mil casos de gastroenterite, superando em muito os números de 2023. A doença, causada por vírus, bactérias ou parasitas, provoca sintomas como diarreia, vômitos, náuseas e dores abdominais.
A principal forma de prevenção é a higiene das mãos e dos alimentos. É fundamental lavar as mãos com água e sabão após usar o banheiro, antes de preparar alimentos e antes das refeições. Os alimentos devem ser bem lavados e armazenados corretamente. Além disso, a vacinação contra a hepatite A, que pode causar gastroenterite, é recomendada.
Em caso de sintomas leves, a orientação é procurar uma Unidade de Saúde da Família (USF). Para casos mais graves, como diarreia intensa, vômitos persistentes e febre alta, é importante buscar atendimento médico em uma UPA ou Centro de Referência de Saúde.
A Sesau está intensificando as ações de combate ao surto, como a distribuição de materiais informativos sobre as medidas preventivas e a ampliação do atendimento nas unidades de saúde. No entanto, o controle da doença depende da colaboração de toda a população.
É fundamental que todos adotem medidas de higiene e procurem atendimento médico quando necessário. Somente assim poderemos controlar esse surto e proteger a saúde de todos.