Tema destaca o aumento de favelas em Campo Grande que, na gestão do palestrante em 2012, tinham sido erradicadas
O senador Nelsinho Trad participou, nesta manhã, do encontro entre representantes do Creci/MS (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Sindmóveis (Sindicato dos Corretores de Imóveis de MS), Secovi (Sindicato de Habitação) e Sinducscon (Sindicato Intermunicipal da Indústria da Construção do Estado de MS), para esclarecer sobre o andamento do projeto da Reforma Tributária que, ainda, será discutido pelo Senado Federal. Recentemente, o texto foi aprovado pela Câmara Federal e, segundo os corretores, prevê aumento no preço do aluguel e na aquisição da casa própria. “Me comprometo em ouvir as demandas do setor e levá-las para discussão no Senado”, disse o senador Nelsinho Trad.
O presidente do Creci, Eli Rodrigues, destacou que o levantamento da Central Única das Favelas revela aumento significativo com o número de famílias vivendo em condições precárias, ultrapassa a 70 mil pessoas. Esse cenário econômico gera preocupação ao setor que teme por valores mais altos aos tributos com a Reforma Tributária. “Desde o início, o setor tem defendido um redutor de 60%. Se aplicado o redutor de 40% aprovado pelos deputados, a carga tributária, que atualmente varia de 6,4% a 8%, pode chegar a 21,2%. Isso impactaria desde o valor de um imóvel popular e um terreno, por exemplo, até mesmo a administração e intermediação de imóveis. Por isso, agora, o setor imobiliário está unido e em articulação junto ao Senado Federal para garantir que seja aplicado o redutor de 60% para negociações e 80% para aluguel, como é defendido desde o início. Com certeza, vamos ter mais favelas”, explicou.
Para o senador Nelsinho Trad, não deveria haver mais favelas na Capital e o município necessitaria manter a construção de casas populares. “Só um dado pra vocês: quando o André entrou na prefeitura, nós tínhamos 172 favelas. Quando o André saiu, passou o bastão pra mim, sobraram 37 e, a hora que eu saí e o Bernal entrou no meu lugar, nós não tínhamos mais nenhuma. Campo Grande era conhecida como a capital nacional sem favelas. Mas, infelizmente, agora, parece que já tem mais de 40, são 42 favelas”, comentou o senador Nelsinho Trad.
Ligado ao setor imobiliário, o vereador Otávio Trad que, criou a lei para o parcelamento do pagamento do ITBI (Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis) em até seis vezes, manteve o seu compromisso com os corretores de imóveis para evitar o impacto de impostos negativo na vida dos campo-grandenses. “O que depender do mandato do Otávio Trad, o Creci, o Sindimóveis, o Secovi e Sinducscon podem contar com a nossa atuação parlamentar”, reafirmou o vereador, candidato a reeleição, Otávio Trad.
Ao lado do vereador, estavam presentes o presidente do CRECI-MS, Eli Rodrigues, o presidente do Secovi-MS, Geraldo Paiva, a presidente do SINDIMÓVEIS-MS, Luciana de Almeida e o diretor do Sinduscon-MS, Geraldo Campos. Também estavam no auditório a vice-presidente do CRECI-MS, Simone Leal, o 1º e o 2º diretor-secretário, James Gomes e Robson Gomes, respectivamente, e corretores interessados no tema. “Precisamos saber os impactos que a Reforma Tributária vai promover na vida de todos, por isso o mercado imobiliário se uniu para buscar informações”, disse Luciana de Almeida.
De maneira remota, de Brasíia, o assessor parlamentar do gabinete do senador Nelsinho Trad, José Luiz Mahon, ficou à disposição para mais esclarecimentos. “O projeto foi encaminhado ao Senado, a vigência completa do novo modelo será em 2033, excluindo ISS e ICMS, mas a transição já inicia em 2026, com alíquotas menores do IBS e CBS”, explicou o assessor do Legislativo.