Com o tema ‘Na terra viva, nossa arte vibra’, não foram só os shows musicais que movimentaram Bonito
Com 16 mil pessoas somente no show da dupla Teodoro e Sampaio, o Festival de Inverno de Bonito chegou ao fim levando arte, cultura, entretenimento, movimentação econômica e sustentabilidade para um público de 95 mil pessoas – quatro vezes mais do que a população do município sul-mato-grossense, que é de 23 mil pessoas.
Para quem queria música, tiveram ainda os shows nacionais de Alexandre Pires, Zé Ramalho, Olodum e Sandra Sá, a apresentação internacional Norberto Cruz (Concerto Gaya), de Portugal, e as apresentações emocionantes da Catedral Erudita.
Com o tema ‘Na terra viva, nossa arte vibra’, não foram só os shows musicais que movimentaram Bonito. Teve danças no chão e nas alturas (com a ajuda de um guindaste), gastronomia, teatro, circo, economia criativa, literatura, circo, exposições, artesanato, oficinas, ações de conscientização, músicas diversas (do clássico ao sertanejo), esportes, cinema infantil, tecnologia, sustentabilidade e inclusão.
Tudo isso de graça, sem necessidade nem mesmo de cadastro. Foi só chegar e prestigiar. A inclusão, aliás, é uma das marcas do Festival de Inverno. Os eventos contaram com tradução simultânea em Libras (Língua Brasileira de Sinais), os stands tiveram acessibilidade e os shows contaram com uma área específica, em uma localização privilegiada, para PcDs (Pessoas com Deficiência).
No primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo, certificação concedida pela Green Initiatives em 2022, o cuidado com a preservação foi outro ponto forte do festival. O evento contou com reaproveitamento e destinação adequada do lixo, esculturas feitas com material reciclável, e ações e práticas com foco na neutralização de carbono, contribuindo com os objetivos do Programa Estadual de Mudanças Climáticas.
Realizado pelo Governo de Mato Grosso do Sul, o Festival de Inverno de Bonito foi feito para as famílias. Por isso mesmo, pelo 2º ano consecutivo, o Festival Bonitinho marcou presença e se consolidou como parte essencial do evento. É o que contou a bonitense Lucilene Rodrigues, que assistiu uma apresentação de circo “O Grande Salto” com a filha Isabela, de 4 anos.
“A Isabela adorou a apresentação! O Festival é bem família mesmo. E nesses últimos anos aqui eles têm pensado nas crianças, desde o ano passado. Está muito bom!”. Estava mesmo. Em sua 23ª edição, o Festival de Inverno de Bonito terminou neste domingo (25) depois de movimentar a economia com turismo, ocupação hoteleira e vendas e deixar marcas de prosperidade, sustentabilidade, inclusão e tecnologia.