Um ofício foi enviado a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) que agora terá prazo para responder a promotoria
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul investiga a eficiência e o tempo de atendimento as mulheres que procuraram consultas e exames para diagnóstico preventivo ao câncer de mama na rede pública de saúde de Campo Grande.
A abertura da investigação se tornou pública na terça-feira (20), quando foi publicada no Diário Oficial da Justiça. A apuração é coordenada pela promotora Daniella Costa da Silva, titular da 32ª Promotoria de Justiça de Campo Grande, que atua em defesa da Saúde Pública da capital.
Segundo o MPMS, em um primeiro momento a investigação tenta responder as seguintes perguntas:
- Quantos casos de câncer de mama foram diagnosticados em Campo Grande no ano de 2023
- Quantas usuárias do SUS aguardam na fila a realização de exames e consultas preventivas
- Há controle e transparência destas filas de espera?
- Os prazos estipulados por lei federal para início do tratamento do paciente diagnosticado estão sendo observados e cumpridos?
- Quais providências são adotadas para rastrear e acompanhar os casos, para, então, inserir as pacientes nas filas prioritárias dos procedimentos de quimioterapia e radioterapia?
- Quais e quantas unidades de saúde atualmente oferecem serviço de consulta para detecção precoce do câncer de mama na capital?
Para entender como é feito o atendimento na cidade, a promotora enviou ofício à Sesau (Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande) solicitando as respostas para as dúvidas; agora, a prefeitura tem 20 dias para enviar as respostas ao Ministério Público.