Mapeamento feito pelo Núcleo de Geoprocessamento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) chegou ao número, até o momento
Pelo menos 11 propriedades foram atingidas pela água da represa localizada no loteamento Nasa Park, que teve barragem rompida na manhã da última terça-feira (20). Mapeamento feito pelo Núcleo de Geoprocessamento do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) chegou ao número, até o momento.
O acidente também deixou trecho da BR-163, no limite entre Campo Grande e Jaraguari, intransitável devido aos estragos. Para apurar melhor a situação das famílias prejudicadas pelo estouro da barragem, audiência pública será realizada na sexta-feira (23), às 15h30.
O número apontado pelo órgão pode aumentar “à medida que novas imagens de satélite da área sejam analisadas e atualizadas”. Quem foi afetado e não está na contabilização, pode entrar em contato com o MPMS pelo número: (67) 3318-2124.
Retorno
Em nota, além de lamentar o ocorrido, a administração do Nasa Park afirmou que as autoridades competentes foram acionadas logo após os fatos e que o condomínio está “colaborando integralmente para garantir que todas as medidas necessárias sejam tomadas”.
Mais detalhes
O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Semadesc (Secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia), em diálogo com a prefeitura de Jaraguari, já que o loteamento fica no município, estudam abrir um caminho do Nasa Park até Campo Grande, já que a rodovia está interditada.
O titular da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, explicou que 90 hectares foram atingidos pela água e houve destruição de APPs (Áreas de Preservação Permanente), portanto, haverá estudo para saber se alguma espécie de peixe foi afetada. “Ele informou que o responsável pela barragem da represa em torno no condomínio Nasa Park em Jaraguari, terá que apresentar um plano de recuperação ambiental, referente aos estragos causados após rompimento da estrutura”.
“O Imasul terminou o levantamento de toda a área afetada, para ver agora quem vai ser obrigado a apresentar um plano de recuperação ambiental dessa área e o caso crítico aqui que nós estamos vendo aqui na BR-163. O grande dano causado é referente aos mais de 800 milhões de litros que desceram a partir do rompimento dessa barragem”, atesta.