Governador e presidente uruguaio desenham ações comuns no fortalecimento econômico da região
Para construir e potencializar as condições estruturais de Mato Grosso do Sul na integração econômica e social da América Latina, o governador Eduardo Riedel (PSDB) avistou-se com o presidente Luis Alberto Lacalle Pou, do Uruguai. Depois da conversa e de conhecer em Montevidéu, a capital uruguaia, a operação de embarque do minério extraído de Corumbá, na transição entre a Hidrovia Paraguai-Paraná e o Oceano Atlântico, Riedel fez questão de expressar seu otimismo.
“A agenda foi uma das mais proveitosas. Temos interesses comuns e a união de forças que se processa agora nos dá a certeza de que, enfim, nosso Estado tem caminhos seguros de desenvolvimento”, afirmou. Um dos propulsores identificados para o fortalecimento da economia regional neste bloco é a Hidrovia Paraguai-Paraná, que tem potencial de operar o ano inteiro com capacidade de transporte do minério corumbaense e também de outras commodities da pauta de exportações, oxigenando a competitividade dos produtos oriundos do Estado.
IMPACTO POSITIVO
Riedel tratou com Pou de questões como infraestrutura, legislações e as medidas que vão impactar na logística e fazer mais competitiva a América do Sul. “Também abordamos a importância das iniciativas uruguaias que fortalecem o transporte pela Hidrovia Paraguai-Paraná, que é fundamental para o escoamento da produção, conectando nosso Estado com mercados globais”, enfatizou. Além de Riedel e Luis Pou, o encontro contou com as presenças do embaixador uruguaio no Brasil, Guillermo Valles Galmés, e dos secretários estaduais Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento).
Nos últimos três anos os investimentos realizados na mineração sul-mato-grossense, mais especificamente nos municípios de Corumbá e de Ladário, totalizam cerca de R$ 5 bilhões. Ali, opera a subsidiária do grupo J&F Mineração, a LHG Mining. Toda a carga sai pelo porto corumbaense de Gregório Curvo, no Rio Paraguai, em barcaças que seguem até chegar ao Uruguai, pelo Rio da Prata. Daí é transportada do Porto de Nueva Palmira a um navio maior, que segue para o mercado chinês ou Europa.
A hidrovia é o mais barato dos modais de transporte, Os demais não têm semelhante vantagem: o aeroviário (o mais caro), o rodoviário (segundo mais oneroso) e o ferroviário, uma segunda opção na escala da economia de custos. Ao ampliar a capacidade da Hidrovia Paraguai-Paraná, a ideia é potencializar não apenas a estrutura de exportação sul-mato-grossense, mas de estados vizinhos e de países que estão nesta rota, como Paraguai, Argentina e o próprio Uruguai.
Riedel avança diálogo para potencializar integração na AL
Fio: Governador e presidente uruguaio desenham ações comuns no fortalecimento econômico da região
Para construir e potencializar as condições estruturais de Mato Grosso do Sul na integração econômica e social da América Latina, o governador Eduardo Riedel (PSDB) avistou-se com o presidente Luis Alberto Lacalle Pou, do Uruguai. Depois da conversa e de conhecer em Montevidéu, a capital uruguaia, a operação de embarque do minério extraído de Corumbá, na transição entre a Hidrovia Paraguai-Paraná e o Oceano Atlântico, Riedel fez questão de expressar seu otimismo.
“A agenda foi uma das mais proveitosas. Temos interesses comuns e a união de forças que se processa agora nos dá a certeza de que, enfim, nosso Estado tem caminhos seguros de desenvolvimento”, afirmou. Um dos propulsores identificados para o fortalecimento da economia regional neste bloco é a Hidrovia Paraguai-Paraná, que tem potencial de operar o ano inteiro com capacidade de transporte do minério corumbaense e também de outras commodities da pauta de exportações, oxigenando a competitividade dos produtos oriundos do Estado.
Riedel tratou com Pou de questões como infraestrutura, legislações e as medidas que vão impactar na logística e fazer mais competitiva a América do Sul. “Também abordamos a importância das iniciativas uruguaias que fortalecem o transporte pela Hidrovia Paraguai-Paraná, que é fundamental para o escoamento da produção, conectando nosso Estado com mercados globais”, enfatizou. Além de Riedel e Luis Pou, o encontro contou com as presenças do embaixador uruguaio no Brasil, Guillermo Valles Galmés, e dos secretários estaduais Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica) e Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento).
Nos últimos três anos os investimentos realizados na mineração sul-mato-grossense, mais especificamente nos municípios de Corumbá e de Ladário, totalizam cerca de R$ 5 bilhões. Ali, opera a subsidiária do grupo J&F Mineração, a LHG Mining. Toda a carga sai pelo porto corumbaense de Gregório Curvo, no Rio Paraguai, em barcaças que seguem até chegar ao Uruguai, pelo Rio da Prata. Daí é transportada do Porto de Nueva Palmira a um navio maior, que segue para o mercado chinês ou Europa.
A hidrovia é o mais barato dos modais de transporte, Os demais não têm semelhante vantagem: o aeroviário (o mais caro), o rodoviário (segundo mais oneroso) e o ferroviário, uma segunda opção na escala da economia de custos. Ao ampliar a capacidade da Hidrovia Paraguai-Paraná, a ideia é potencializar não apenas a estrutura de exportação sul-mato-grossense, mas de estados vizinhos e de países que estão nesta rota, como Paraguai, Argentina e o próprio Uruguai.