Rodrigo Bigolin comprou passagem, mas não conseguiu embarcar no voo que matou 61 pessoas
O trágico acidente aéreo em Vinhedo, que vitimou 61 pessoas, incluindo membros da família Bigolin, empresários do setor de materiais de construção, evidencia a complexidade e o impacto de eventos dessa magnitude.
A aeronave, um turboélice modelo ATR-72 operado pela VOEPASS Linhas Aéreas, havia decolado de Cascavel (PR) com destino ao Aeroporto de Guarulhos (SP). A companhia aérea informou que acionou todos os recursos disponíveis para prestar apoio aos envolvidos e que ainda não há confirmação sobre as causas do acidente.
Mas a cunhada, Laiana Vasata, casada com Fábio Bigolin, foi uma das vítimas. O marido também iria no mesmo voo, mas antecipou o embarque a São Paulo.
Equipes de resgate, incluindo a Polícia Técnico-Científica, Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e IML (Instituto Médico Legal), foram mobilizadas para o local. Segundo o secretário de Segurança de Vinhedo, a queda ocorreu próxima a uma residência ocupada, mas não houve feridos em solo.
A informação foi confirmada por um funcionário da empresa, em Cascavel, no Paraná, onde a rede ainda tem lojas abertas. Rodrigo é filho de Selvino Bigolin, que teve participação ativa nas unidades de Campo Grande até 2015. Atualmente, a família de Rodrigo administra apenas as unidades no Paraná. Mesmo assim, no processo de falência em Campo Grande, o pai segue com parte da ação.
A família Bigolin sofreu uma perda irreparável, com a morte de Laiana Vasata e a iminente perda de Rodrigo Bigolin, caso ele estivesse a bordo.
A falência da empresa em Campo Grande e o acidente aéreo podem ter um impacto significativo nas operações restantes da empresa no Paraná, gerando instabilidade e incertezas para os funcionários e clientes.
As autoridades competentes estão mobilizadas para investigar as causas do acidente, que envolvem desde falhas mecânicas até condições meteorológicas adversas. A identificação das causas é fundamental para prevenir futuros acidentes e garantir a segurança da aviação civil.
As famílias das vítimas têm direito a receber apoio psicológico e jurídico, além de indenizações por danos morais e materiais. As empresas envolvidas, como a companhia aérea e o fabricante da aeronave, devem ser responsabilizadas pelos danos causados.
O acidente gerou grande comoção na comunidade de Vinhedo e nas cidades onde a família Bigolin tinha negócios. A perda de vidas e o impacto econômico da tragédia podem deixar marcas profundas.