Exame constatou que Leonardo Carneiro de Lima foi morto por estrangulamento; Autora confessou o crime
Assassina confessa do ex-marido, Juscilene da Silva Gomes vai ficar em liberdade. O crime aconteceu no sábado (3) e ela chegou a tentar simular um suicídio, mas no dia seguinte procurou a Delegacia de Chapadão do Sul e confessou o crime. Conforme decisão judicial, ela será monitorada por tornozeleira eletrônica. Leonardo Carneiro de Lima, o “Léo da Lojinha” foi estrangulado até a morte.
As motivações que levaram a mulher a cometer tal ato podem ser diversas e complexas, envolvendo questões como vingança, interesse financeiro ou transtornos mentais. É importante ressaltar que a simulação de um crime tão grave como o suicídio possui consequências legais sérias e pode gerar traumas profundos em familiares e amigos da vítima.
Garantir a presença da acusada em futuras audiências: Ao monitorar os seus movimentos, a justiça garante que a mulher compareça aos atos processuais. A tornozeleira dificulta a fuga da acusada, garantindo que ela responda pelos seus atos. Ao restringir a liberdade de locomoção da acusada, a medida visa proteger outras pessoas que possam estar em risco.
De acordo com a delegada Bianca Martins, como ela não foi conduzida de forma coercitiva para a delegacia não havia elementos para a prisão em flagrante. No entanto, a responsável pela investigação representou pela preventiva que foi negada pelo Poder Judiciário e a mulher, por hora, ficará em monitoramento eletrônico.
Em coletiva de imprensa no final da tarde de segunda-feira (5), a delegada contou que em depoimento Juscilene contou que agiu sozinha e não lembrava de alguns fatos do crime. À polícia, a mulher afirmou que tinha uma relação conturbada com a vítima e chegou a pedir medida protetiva.
“Houve uma decisão judicial e ela ficou com a parte debaixo do imóvel, onde ficava a loja e ele com a parte de cima, onde morava. No entanto, apesar da medida protetiva, eles continuavam convivendo normalmente e ele frequentava os ambientes em que ela estava com o consentimento dela, por isso não há uma quebra de medida”, pontuou Bianca.
“Fizemos a reconstituição simulada, que é muito importante para o esclarecimento dos fatos, mas ela disse que não se lembrava de algumas coisas. O que ficou constatado até o momento é que houve um homicídio e depois a simulação de suicídio. Encontramos ele sentado com o fio no pescoço e amarrado no pendente da porta”, disse a delegada.
Ainda na coletiva, a delegada detalhou que ainda não há elementos que apontem para ocultação de cadáver. De acordo com Bianca, houve um abandono da vítima e ela agora continuará investigando o caso para que o inquérito tenha elementos mais robusto para um novo pedido de prisão preventiva.
O CASO
Leonardo foi encontrado morto na noite de domingo, na casa onde morava na Rua Vinte e Cinco, Centro de Chapadão do Sul. Ele estava sentado em uma cadeira com elástico no pescoço depois que a mulher se apresentou na Delegacia de cidade e confessou o crime.