No campo, o time não vem apresentando bons resultados
No campo o time até que vem melhorando com a contratação do técnico Ramón Díaz no mês passaado, mas os resultados ainda são ruins. Neste fim de semana, jogando praticamente todo o segundo tempo com dois jogadores a mais, o Corinthians não conseguiu mais do que um empate de 1 a 1 contra o Juventude jogando na Neo Química Arena.
Fora dos gramados a situação não está nada fácil. O clube teve R$ 12,4 milhões bloqueados de uma de suas contas pela justiça, em ação movida pelo empresário André Cury. E para complicar, levou prejuízo junto a Caixa Econômica Federal (CEF). Esse dinheiro seria usado para pagar parcela do financiamento da Neo Química Arena, e estava em uma conta cedida para a CEF.
Em 2022 o Corinthians renegociou o financiamento do estádio e aceitou utilizar essa conta para receber os direitos de transmissão de jogos pela TV e cedê-la à CEF como garantia pela dívida. A Caixa Econômica tentou recorrer à justiça para não perder o dinheiro que estava na conta alegando que os valores penhorados são dela e foi oferecida pelo Corinthians como garantia pelo financiamento. Mas a justiça não aceitou o argumento e determinou o bloqueio.
O processo movido por André Cury é por conta dos direitos de imagem de ex-jogadores do time que são agenciados por ele, como Ederson, Otero, Cazares e o goleiro Yago (goleiro). O valor total de bloqueio determinado pela Justiça é de R$ 14 milhões, mas nas contas bancárias não foram encontrados esse montante.
André Cury moveu outras quatro ações contra o Corinthians, que chegam a aproximadamente de R$ 30 milhões. Em um desses processos o empresário obteve na Justiça o bloqueio de R$ 1,2 milhão de eventuais venda de jogadores que o clube venha a fechar. As dívidas são desde a época que Andrés Sanches comandava o time.
O curioso é que mesmo com essas disputas judiciais, André Cury continua fazendo negócios com o Corinthians. Foi ele que intermediou a contração do técnico Ramon Díaz e do volante Charles.