Prefeita de “ficha limpa” faz gastos em folha secreta e na dupla com Marquinhos “rombo” passou de R$ 1 bilhão
Os dados de relatórios oficiais sobre a gastança maluca da gestão Marquinhos Trad-Adriane Lopes revelam que num período de cinco anos a dupla fez as despesas com pessoal saltarem tanto que passaram da casa de R$ 1 bilhão. Isto porque, na gestão anterior – de outra dupla descontrolada, Alcides Bernal e Gilmar Olarte – os desembolsos com o excesso de gente pendurada no cabide chegaram a R$ 2,1 bilhões.
Inacreditável, mas é verdade: em vez de enxugar despesas e reduzir ao máximo os gastos com a folha de pagamentos, a prefeita conseguiu ser mais destrutiva e desgovernada que os antecessores e completou o rombo, que nos períodos citados somou mais de R$ 3,1 bilhões.
Por incrível que possa parecer, Adriane Lopes afirma não ter nada com isto. E ainda rebate quem denuncia seu desgoverno, assegurando que é uma gestora de ficha limpa. Sim, ela não tem condenação. Conta para isto com o aval e a cumplicidade da maioria dos vereadores e ainda goza da condescendência dos órgãos de fiscalização e controle.
BRAVATA
Livre para voar, a prefeita quer os votos do povo para se reeleger e desafia os adversários, bravateando com a versão da ficha limpa. A ficha é limpa, mas a conta secreta está enlameada por um espesso véu que esconde uma parte dos saques financeiros para despesas que não foram explicadas devidamente.
O que se sabe é que a farra do Proinc – o cabide de empregos que Marquinhos Trad utilizou para aumentar seu cacife eleitoral – deu para a prefeita um estímulo à criatividade, embora recorrer a uma folha secreta não seja nada genial. Este mistério só será desfeito quando o eleitor da Capital fizer uma varredura no Legislativo e depurá-lo com decentes, autônomas e arejadas cabeças.