Identificado com as lutas do produtor rural, PSDB quer a paz no campo e o incremento da tecnologia
O ex-governador de Mato Grosso do Sul e presidente do Diretório Regional do PSDB, Reinaldo Azambuja, vem cumprindo uma exaustiva maratona para atender os chamados de correligionários distribuídos pelos 79 municípios. E aproveita para fazer destas incursões um enérgico apelo aos militantes e aliados, para que na campanha eleitoral mantenham vivo e renovado o compromisso com os produtores rurais.
No último domingo (28), Dia Nacional do Agricultor, Azambuja disse que esta celebração, criada pelo presidente Juscelino Kubitscheck em 1960, simboliza a importância de uma classe de trabalhadores que tem sido uma das forças responsáveis pela superação das crises e é o grande alicerce do desenvolvimento brasileiro. “O setor produtivo é responsável por 22% da economia brasileira e alimenta 800 milhões de pessoas no Brasil e no mundo”, frisou o dirigente nas redes sociais.
E acrescentou: “Sou produtor com muito orgulho e abraço todos os homens e mulheres que, na lida do campo, ajudam a construir a grandeza da nossa pátria”. Azambuja sugere que todos os programas de governo do PSDB e da Federação partidária que compõe na aliança realcem, de forma enfática, a identificação das candidaturas com o agro. Ele pontua ainda que esta associação envolva todas as escalas de empreendedores rurais, desde os micro e pequenos aos grandes produtores.
SEGURANÇA PARA PRODUZIR
A paz no campo é um dos desafios que o PSDB considera vitais para o pleno desenvolvimento social e econômico. O produtor precisa ter total segurança para produzir e é fundamental que os direitos de todos, grandes ou pequenos, com e sem terra, sejam respeitados e mantidos de acordo com a lei. Azambuja governou o Estado de 2015 a 2022 e nestes oito anos Mato Grosso do Sul conheceu a mais bem-sucedida política pública de fomento da agricultura familiar, que continua com seu sucessor, Eduardo Riedel.
O olhar de Azambuja é certeiro. A agricultura ocupa somente 7,6 % do território nacional, o que traduz a alta produtividade das lavouras. Nos Estados Unidos e na China, esta relação territorial é de cerca de 18%. Na Índia, chega a 60%. A Dinamarca cultiva 76,8%, ou 10 vezes mais que o Brasil. O País figura entre os maiores exportadores de alimentos do mundo, com exportações, em 2022/23, na ordem de 322,8 milhões de toneladas de produtos agropecuários.