“Seguiremos a política de desenvolvimento do governador Eduardo Riedel”, afirma Cristiane Schmidt
A boa gestão de Rui Pires dos Santos promoveu impulsos de grande alcance na MSGÁS (Companhia de Gás de Mato Grosso do Sul). Entre outros, foi espetacular o salto na carteira de atendimento, que em nove anos saiu de pouco mais de dois mil clientes para mais de 20 mil. E agora, no início de outro ciclo gerencial, já redimensiona as suas expectativas, com a economista Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, ex-secretária-adjunta de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda e ex-secretária de Economia de Goiás, substituindo Pires dos Santos.
Na quarta-feira (17), diante do governador Eduardo Riedel (PSDB) e dos secretários Jaime Verruck (Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) e Rodrigo Perez (Governo e Gestão Estratégica), a nova diretora-presidente assinou o seu termo de posse, comprometendo-se a trabalhar arduamente para consolidar o crescimento da companhia no mercado. “Vamos seguir a política de desenvolvimento que vem sendo executada pelo governador Eduardo Riedel e o secretário Jaime Verruck”, avisou.
Segundo Riedel, a companhia vive um novo momento. “É expressivo seu crescimento, mostra força, compromisso. Não tenho dúvida: a Cristiane vai desempenhar um trabalho essencial para avançar a expansão da MSGÁS”, aposta o governador. Com larga experiência na área econômica e gestão de negócios, a presença de Cristiane Schmidt é ideal nos dias de transição energética. Além da consistência e da atualizada governança para o enfrentamento das mudanças climáticas, é preciso estar potencializando o gás natural como insumo de menor emissão de poluentes.
“Trata-se de uma matéria-prima que tem dois papéis fundamentais. Uma é promover a sustentabilidade das atividades produtivas, e o outro é estabelecer o divisor e dar ritmo na corrida às fontes alternativas, processo que pode avançar mais rapidamente”, pontua. Schmidt destaca três grandes compromissos: garantir insumo para o desenvolvimento econômico do Estado, assegurar uma empresa competitiva e lucrativa e investir nas fontes renováveis para redução da emissão de poluentes.
Cristiane entende que o Brasil lidera e vai seguir liderando a transição energética pelo histórico de adoção de matrizes energética e elétrica renováveis, mas diante da rapidez com que o clima muda, há que se antecipar o divisor da transição, com estratégias e metas bem definidas e simetrias nas legislações para que as ações não fiquem dispersas.
“Estamos assumindo a companhia com muitos projetos promissores em seu portfólio de ações, ancoradas em uma política de descarbonização muito bem alinhada, com práticas sustentáveis reguladas. Quanto aos desafios, eles são inerentes ao setor”, analisa a diretora-presidente da MSGÁS.
PERFIL
Com mais de 30 anos de carreira, mestrado e doutorado em Economia, Schmidt tem um currículo dos mais sortidos. Entre outras experiências, foi professora convidada na Universidade de Columbia (New York). É consultora sênior junto ao Banco Mundial, colunista do Instituto Millenium e da revista Conjuntura Econômica e parecerista nas áreas de regulação, concorrência, defesa comercial, orçamentária, fiscal, de planejamento, tributária e gestão pública. Conselheira da Associação Brasileira do Direito e Economia, há 20 anos leciona para os cursos de MBA da FGV. Foi adjunta da Secretária de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, secretária da Economia de Goiás (Fazenda, Planejamento e Orçamento), vice-presidente do Conselho dos Secretários de Fazenda.
No setor privado, foi gerente-geral de Assuntos Coorporativos da Embratel, economista sell side do Ibre/FGV e do Itaú Asset e diretora do Departamento Econômico do Family Office do Grupo Libra. Além disso, foi diretora estratégica da Cementos Progreso e diretora-executiva da ONG Pacunam (ambos na Guatemala), diretora do Departamento Econômico da Compañia de Comércio e Exportación e diretora-adjunta da Autoridad de Desarrollo Local (ambos em Porto Rico). Também foi consultora para o Banco Mundial e para as Nações Unidas para países na África e na América Central, e lecionou no Ibmec, na PUC/RJ, na Universidad Francisco Marroquín e na Universidad Rafael Landívar (ambas na Guatemala). É coautora com Fabio Giambiagi do livro Macroeconomia para Executivos.