Pré-candidato já se destacou entre prefeitos que melhor investiram na modernização do ensino
Algumas carências impedem a aplicação de um sistema de pleno aprendizado para os estudantes da Rede Municipal de Ensino (Reme). Uma dessas lacunas é a falta de acesso completo aos recursos tecnológicos mais modernos, uma necessidade que afeta um universo superior a 105,2 mil alunos em 205 estabelecimentos educacionais.
Para atender esta demanda, o deputado federal Beto Pereira, pré-candidato do PSDB à Prefeitura de Campo Grande, afirma que não basta entregar um notebook ao aluno ou disponibilizar uma sala como se isto resolvesse o problema. “O bom processo educativo é muito mais exigente, mais profundo. Impõe não só a oferta de estrutura tecnológica e material a alunos e educadores, mas também a metodologia adequada e uma completa assistência para que esses recursos estejam sempre disponíveis”, pontua.
REVOLUÇÃO NO ENSINO
A avaliação de Beto Pereira tem lastro na experiência que acumulou quando administrou Terenos. Prefeito em dois mandatos (2005-12), ele se destacou entre os gestores sul-mato-grossenses com uma política pública que revolucionou o ensino local, modernizando e melhorando as condições de aprendizado das diferentes séries escolares. Nas nove escolas públicas de Terenos, 3,2 mil estudantes e 220 professores tiveram acesso pleno às tecnologias e demais estruturas para criar o cenário educativo que garantiu saltos históricos na qualidade e nos níveis de aprendizagem.
Em 2010, Beto implantou o Projeto UCA (Um Computador por Aluno), em parceria com o governo federal. O UCA foi instituído para promover a inclusão digital, oferecendo um mini-computador por aluno e por professor. Com a iniciativa de Beto Pereira, Terenos foi um dos seis municípios brasileiros e o primeiro do Centro-Oeste selecionados para implementar a experiência.
“A tecnologia desempenha um papel crucial na modernização do ensino e na preparação dos alunos para os desafios do século”, salienta o deputado. “A incorporação de ferramentas digitais e recursos tecnológicos nas salas de aula facilita o acesso a informações atualizadas, promove a interatividade e o engajamento dos estudantes, e permite a personalização do aprendizado de acordo com as necessidades individuais de cada aluno”, acrescenta.
Infelizmente – lamenta – o que se vê na Capital é a tecnologia sendo expulsa das salas de aula. “A primeira coisa que esta gestão fez foi acabar com as salas de tecnologia das escolas. É inconcebível. Já fomos referência nacional por conta destes espaços”, observa. E comenta que o governo do Estado, por meio de uma parceria público-privada, está levando Internet de banda larga para todos os prédios públicos. “Nós vamos aderir a este termo de cooperação para que todas as escolas tenham sua rede de banda larga e internet de qualidade”, assegurou.
OLHAR NO FUTURO
A educação pública precisa ser entendida pelas gestões como um passo adiante, um olhar no futuro, define. “É preciso disponibilizar ferramentas de tecnologia para os professores, laboratórios e a lousa digital. Precisamos de formação continuada em tecnologia para os professores. Hoje, tem diretor que paga a internet do próprio bolso”, acentua. E insiste: a tecnologia auxilia na capacitação contínua dos educadores, proporcionando-lhes acesso a plataformas de formação e desenvolvimento profissional.