Estudo desenvolvido pela Fiocruz do Amazonas recebeu autorização nesta segunda (8)
Em uma iniciativa inovadora para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, o Ministério da Saúde anunciou a utilização de fêmeas da própria espécie como aliadas no controle da proliferação do mosquito. A estratégia, que já foi testada com sucesso em projetos piloto na Amazônia, será implementada em todo o país.
O Ministério da Saúde pretende distribuir as EDLs para todas as regiões do Brasil, com foco em áreas com maior incidência de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. A expectativa é que a técnica contribua significativamente para a redução dos casos de dengue, zika e chikungunya no país. Estudo desenvolvido pela Fiocruz do Amazonas recebeu autorização nesta segunda (8).
É importante ressaltar que a utilização das fêmeas do Aedes aegypti com larvicida deve ser combinada com outras medidas de controle do mosquito, como a eliminação de criadouros, uso de repelentes e telas mosquiteiras.
O sucesso do combate ao Aedes aegypti depende da participação de toda a sociedade. É fundamental que cada pessoa faça a sua parte, eliminando criadouros em suas casas e colaborando com as ações de controle realizadas pelas autoridades.
Como funciona:
- Estações disseminadoras: Armadilhas chamadas de “Estações Disseminadoras de Larvicida” (EDLs) serão instaladas em áreas estratégicas.
- Atraindo as fêmeas: As EDLs utilizam água em um recipiente plástico coberto por um tecido sintético impregnado com larvicida. Essa combinação atrai as fêmeas do Aedes aegypti para colocar seus ovos.
- Fêmeas como aliadas: Ao pousarem na estação, as fêmeas se impregnam com o larvicida presente no tecido. Quando visitam outros criadouros, elas contaminam esses locais com o inseticida, impedindo o desenvolvimento das larvas e pupas, reduzindo significativamente a infestação do mosquito.
Vantagens da técnica:
- Eficácia comprovada: Estudos demonstraram a efetividade da técnica em reduzir as populações do mosquito Aedes aegypti.
- Segurança: O larvicida utilizado é biodegradável e não oferece riscos à saúde humana ou ao meio ambiente.
- Sustentabilidade: A técnica representa uma alternativa sustentável ao uso massivo de inseticidas químicos, contribuindo para a preservação do meio ambiente.
- Baixo custo: A implementação da técnica apresenta um custo operacional relativamente baixo.