Facção criminosa e servidor público são alvos em presídio de Campo Grande
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO-MS) deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Sola Carcerem II, com o objetivo de desarticular uma facção criminosa que atuava dentro do Instituto Penal de Campo Grande (IPC), utilizando-o como base para a prática de crimes como corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraudes.
A ação contou com a participação de policiais penais da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) e teve como foco principal um servidor público que, segundo as investigações, facilitava a atuação da facção dentro do presídio.
Instituto Penal de Campo Grande (IPC), localizado na Rua Indianápolis, no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste. Combater crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraudes praticados por integrantes de facção criminosa, ex-interno e servidor público.
Revistas em celas do IPC para apreender materiais ilícitos e outros objetos que possam auxiliar nas investigações.
Cumprimento de mandados de busca e apreensão.
Viaturas do Cope (Comando de Operações Penitenciárias), da Polícia Penal, da Polícia Federal e do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) no entorno do presídio.
A Operação Sola Carcerem II é a segunda fase de uma investigação que teve início em janeiro deste ano, quando a FICCO-MS desarticulou um “escritório” instalado na Penitenciária de Dois Irmãos do Buriti, a 116 km de Campo Grande. Na ocasião, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em quatro residências, sendo três delas de servidores públicos estaduais. As investigações revelaram que o “escritório” funcionava como base para a aplicação de diversos golpes, principalmente a venda de maquinários agrícolas, através de sites de vendas e marketplaces.
A Operação Sola Carcerem II demonstra o compromisso das forças de segurança em combater o crime organizado e garantir a segurança da sociedade, mesmo dentro do ambiente prisional.