Seca impactou, além de MS, também os estados do Paraná, Mato Grosso e noroeste de São Paulo
A produtividade média da cana-de-açúcar no Centro-Sul até maio foi de 89,4 t/ha, 3,5% inferior à safra passada (92,6 t/ha). A queda é atribuída ao déficit hídrico, principalmente em Mato Grosso do Sul, Paraná, Mato Grosso e noroeste de São Paulo. Destaques em produtividade: Minas Gerais (102 t/ha), Ribeirão Preto (101,7 t/ha) e Piracicaba (100 t/ha).
Na 2ª quinzena de maio, a moagem foi de 45,19 milhões de toneladas, 3,36% abaixo da safra 2023/24. No acumulado da safra, a moagem atingiu 140,74 milhões de toneladas (11,15% acima do mesmo período da safra 2023/24).
Queda na moagem em final de maio devido ao clima desfavorável à colheita em algumas áreas. Clima seco favoreceu a colheita em outras regiões, compensando parcialmente a queda.
A produção de açúcar na 2ª quinzena de maio foi de 2,70 milhões de toneladas, 7,72% abaixo da safra 2023/24. No acumulado da safra, a produção de açúcar totalizou 7,84 milhões de toneladas (11,80% acima do ciclo anterior). Menor proporção de cana-de-açúcar direcionada à produção de açúcar na última quinzena.
A produção de etanol na 2ª quinzena de maio não foi divulgada pela Unica. No acumulado da safra, a produção de etanol está em linha com as previsões.
Mato Grosso do Sul
A safra de cana-de-açúcar de MS em 2023/24 bateu recorde, com produção de 50,5 milhões de toneladas. O estado se tornou o 4º maior produtor de cana-de-açúcar, 4º maior de etanol, 5º maior de açúcar e 4º maior exportador de bioeletricidade.
A safra de cana-de-açúcar Centro-Sul segue em ritmo acelerado, com destaque para a produção recorde em Mato Grosso do Sul.
No entanto, a produtividade média foi afetada pelo déficit hídrico em algumas regiões. O clima continuará sendo um fator determinante para o restante da safra.