A greve na UFMS afetou cerca de 10 mil alunos da instituição. As atividades de pesquisa e extensão também foram prejudicadas pela paralisação
Após nove semanas de paralisação, os professores da UFMS decidiram encerrar a greve e retornar às aulas no dia 1° de julho.
A decisão foi tomada em assembleia na noite de terça-feira (18) e considera as conquistas obtidas pela categoria nas negociações com o Governo Federal.
Reajuste linear de 12,8% até 2026, sendo 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026; Reajuste de benefícios como auxílio-alimentação, auxílio-saúde suplementar e auxílio-creche; Elevação de steps de 4,0% para 5,0% até 2026; Elevação do valor salarial para ingressantes na carreira docente; Revogação da Portaria nº 983/2020; Criação da Mesa Setorial Permanente de Negociação do MEC; Retomada da participação de entidades sindicais no Conselho Permanente de RSC.
A greve na UFMS teve início no dia 1° de maio e contou com a adesão de 68% dos professores efetivos da instituição. As principais reivindicações da categoria eram reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização da carreira docente.
As negociações com o Governo Federal avançaram na última rodada, realizada no dia 16 de junho, quando as principais reivindicações dos professores foram atendidas. A decisão de encerrar a greve foi tomada em assembleia pela categoria, que considerou os avanços obtidos nas negociações e a necessidade de retomar as atividades letivas na noite de ontem (18).
As aulas na UFMS serão retomadas no dia 1° de julho. A instituição ainda definirá o calendário de reposição das aulas perdidas durante a greve.
A greve na UFMS afetou cerca de 10 mil alunos da instituição. As atividades de pesquisa e extensão também foram prejudicadas pela paralisação.
Os professores da UFMS comemoram o fim da greve e as conquistas obtidas nas negociações com o Governo Federal. A categoria espera que as medidas acordadas contribuam para a melhoria das condições de trabalho e da qualidade do ensino na instituição.
A greve dos professores da UFMS foi um dos vários movimentos de paralisação que ocorreram em universidades federais do país nas últimas semanas. As categorias reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e valorização da carreira docente.O Governo Federal tem buscado negociar com as categorias para encontrar soluções para as demandas dos professores.